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Os desafios da Pós na Escola de Serviço Social

“Pensar numa sociedade mais justa dentro da responsabilidade dos docentes inseridos na realidade social, por conseguinte seus problemas.” Com essa frase, Maria Magdala Vasconcelos de Araújo Silva, diretora da Escola de Serviço Social (ESS) da UFRJ, enfatizou o início das atividades do “Seminário Político de Pós-Graduação e Pesquisa no Brasil e os Rumos para o Programa de Pós-Graduação em Serviço Social (PPGS)”, na última quarta (28/04).

O evento teve como objetivo a passagem para além dos muros da universidade sobre o debate acerca da qualificação e construção do PPGS.
O estímulo à discussão com a proposta de novos caminhos para enfrentar os desafios e tensões foram preestabelecidos pelo programa do seminário, que em sua primeira mesa contou com as presenças de Maria Ozanira da Silva e Silva, representante do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Cnpq), e Mariangela Belfiore Wanderley, coordenadora da área de Serviço Social da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Segundo Maria Ozanira, a identificação da realidade e as tendências de pesquisa marcam o academicismo.

Procurando maior mobilização dos presentes, a coordenadora do Capes, Mariangela Belfiore, procurou debater estratégias viáveis para o futuro do PPGS. Como anteriormente lembrado por Maria Magdala e reforçado por Mariangela, a articulação entre a Graduação e a Pós-Graduação na Escola de Serviço social só tem a fortalecer o campo de atuação de ambas as partes, visto que os docentes ministram aulas nas duas modalidades.

Ozanira destacou a necessidade de revisar as bases teóricas e servir de estímulos para a mudança de quadro das políticas do Serviço Social no Brasil. “Devemos formular cada vez mais o apoio e o compromisso com as classes sociais, notadamente as menos favorecidas”, concluiu.