Para o coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos (INCT-Inofar), a UFRJ deve atuar mais na prevenção e tratamento dos males causados pelo crack.

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Fórum discute o papel da academia na luta contra as drogas

Para o coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos (INCT-Inofar), a UFRJ deve atuar mais na prevenção e tratamento dos males causados pelo crack.

Eliezer Barreiro, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos (INCT-Inofar), participou, na última segunda, dia 7, do debate “Crack – Destruição Progressiva da Sociedade: a academia pode ajudar?”. Durante a palestra, o especialista alertou para a necessidade de a UFRJ tomar uma posição estratégica no que se refere à prevenção e ao tratamento.

O INCT atua na produção de novas substâncias que possam retardar a dependência química, ou até mesmo eliminá-la. Barreiro questionou o quanto a UFRJ poderia ampliar sua área de atuação para além dos muros da universidade.

O diretor do ICB, Roberto Lent, ressaltou a importância desse primeiro momento em que a academia toma a questão das drogas para si com o intuito de, dentro das possibilidades, criar soluções para reduzir os danos que as drogas provocam, visto que a eliminação total do problema parece hoje inviável.

Realizado pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) para abordar a visão de diversas áreas da academia frente aos problemas da sociedade com a droga, o evento contou com a participação do defensor público Leonardo Rosa da Cunha; do psiquiatra Jairo Werner, da Universidade Federal Fluminense (UFF); Carlos Rosa, organizador de projetos livres; e Carlos Costa, integrante da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia.