Manutenção da unidade no prédio do Largo de São Francisco e valorização dos técnico-administrativos são algumas das prioridades da chapa.

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Chapa única do Ifcs apresenta propostas

Manutenção da unidade no prédio do Largo de São Francisco e valorização dos técnico-administrativos são algumas das prioridades da chapa.

O Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (Ifcs) realizou, na manhã desta segunda, dia 23, o primeiro debate com os candidatos a diretor e vice da chapa única à direção da unidade, respectivamente, Marco Antônio Gonçalves e Marco Aurélio Santana, atuais coordenadores da Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGAS-Ifcs).  Estudantes, servidores técnico-administrativos e professores estiveram presentes ao Salão Nobre do prédio do Largo de São Francisco para ouvir as propostas da dupla para a gestão dos próximos quatro anos. Ainda nesta segunda acontece um novo debate, às 18h, no mesmo local.

O programa da chapa enfatiza o apoio à decisão tomada pela Congregação da unidade de permanecer no prédio, em oposição à proposta do Plano Diretor UFRJ 2020 de transferir as unidades para a Cidade Universitária. “Já ouvimos do  Aloisio (Teixeira, reitor) o compromisso de que as unidades têm soberania para decidir se permanecerão ou não nas atuais instalações”, afirmou Gonçalves.

No texto que enumera os principais pontos que nortearão a futura gestão está “a valorização do espaço físico como patrimônio e parte da história do Brasil e do Rio de Janeiro”. Para oferecer condições de permanência à comunidade do Ifcs, no entanto, o candidato ressaltou que deverá lutar por verbas junto à Administração Central. “Devemos estreitar os contatos para reivindicar recursos a serem alocados no nosso espaço físico. Precisaremos lutar por isso”, frisou.

Instituto de História

A recente criação do Instituto de História (IH), aprovada no Ifcs, também foi lembrada no debate. A tendência é que o IH aumente sua estrutura funcional e física e deixe as instalações do Largo de São Francisco. “Será uma perda, por toda a tradição da História dentro do Ifcs. Mas eles chegaram à conclusão de que devem se separar e nós precisamos respeitar”, comentou Santana. Caso a separação seja consumada, a futura unidade demandará um novo prédio, que pode ser construído na Cidade Universitária. “Ainda não sabemos o que irá acontecer, já que a criação ainda precisa ser aprovada no Conselho Universitário”, completou.

O professor Carlos Fico, do Departamento de História, refutou as declarações de que a comentada ausência dos docentes da área no debate tenha relação com a criação do IH. “Esta ausência é meramente casual. Todos nós comemoramos a candidatura da chapa”, enfatizou.

Servidores técnico-administrativos

O candidato a vice-diretor também classificou como “prioritária” uma política de qualificação dos servidores técnico-administrativos, reivindicada pelos representantes da categoria. O compromisso da chapa com o tema está formalizado no texto do programa, quando define como meta “estabelecer uma política permanente de valorização dos funcionários técnico-administrativos em educação, a partir do diálogo, dos projetos compartilhados e da capacitação”.

Marcelo Rangel, técnico-administrativo e integrante da Comissão Eleitoral, lembrou a necessidade de “oferecer mais condições de trabalho aos alunos, como a melhoria dos laboratórios e a abertura do prédio aos sábados”. Além disso, Rangel também reivindicou a valorização da Direção-adjunta de Graduação, considerada por ele como “o grande mérito da atual gestão”, por ter sido implementada com a participação de estudantes, professores e servidores técnico-administrativos.

Eleições

A votação para a direção do Ifcs acontece nos próximos dias 24, 25 e 26, e a apuração, nesta sexta, dia 27. Estima-se que cerca de 2.000 estudantes, 100 professores e 60 funcionários técnico-administrativos compareçam às urnas. O sistema de votação é o paritário.