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Trabalho pesquisa sobre a hipertensão resistente

Foi apresentado por Lamin Ramos dos Santos, da Faculdade de Medicina, durante a XXXI Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica da UFRJ,  estudo sobre a  Monitorização Residencial da Pressão Arterial em relação à Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) no acompanhamento de hipertensos resistentes.

Segundo o médico, “a hipertensão resistente (HAR) é definida como pressão arterial (PA) de consultório não controlada apesar do uso de três ou mais anti-hipertensivos. A MAPA é mandatória neste grupo de pacientes para diagnosticar HAR verdadeira ou HAR do jaleco branco, e para acompanhamento adequado do controle pressórico. Por se tratar de um procedimento de alto custo e que gera incômodo para o paciente, questiona-se a possibilidade de substituir a MAPA pela Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA), que é um procedimento mais simples, de baixo custo e que gera menos desconforto”.

O objetivo do trabalho foi validar a MRPA em comparação com a MAPA (padrão ouro) para acompanhamento de hipertensos resistentes, e para isso foi feito um monitoramento de pacientes com diagnóstico de hipertensão resistente com o uso da MAPA durante 24 horas. No segundo dia, após a retirada do aparelho, foi iniciada a MRPA, com duração de 5 dias.

O estudo chegou à conclusão de que  a MRPA é um bom exame para acompanhamento terapêutico de pacientes portadores de hipertensão resistente verdadeira, permitindo o ajuste progressivo de anti-hipertensivos até obter o controle pressórico, porém tem pouco valor na confirmação e acompanhamento de pacientes com hipertensão resistente do jaleco branco, que é o aumento de pressão arterial somente na presença do médico e que tem causas emocionais.