A aluna de Engenharia de Materiais Lígia Lopes Fernandes apresentou na XXXI Jornada de Iniciação Científica da UFRJ, nesta sexta-feira (09/10), uma alternativa à produção de membranas para a reconstrução de tecidos humanos.
A membrana produzida no experimento é formada pela combinação de quitosina com sulfatos de condroitina. A quitosina é um polímero obtido da quitina e com características favoráveis para aplicações em áreas biomédicas e farmacêuticas. Os sulfatos de condroitina são componentes importantes da maioria dos tecidos vertebrados. A combinação desses dois componentes na forma de membrana pode ser aplicada no reparo da cartilagem articular ou também como um curativo para a restauração da pele.
Foram feitas comparações entre membranas compostas apenas de quitosina e membranas com adição dos sulfatos. Os resultados comparativos deram uma possível vantagem para a membrana formada pelos dois polímeros. “Embora a técnica de produção seja bastante artesanal, podemos ver que a adição de sulfato favorece a adesão celular”, afirma a autora. Para Lígia Fernandes, o sulfato “é um material um pouco mais caro que possivelmente tornaria a membrana melhor”.
A apresentação, coordenada pelas professoras Cristiane Xavier Resende e Glória Dulce de Almeida Soares, foi realizada na sala 2 da Decania do Centro de Tecnologia da UFRJ.