O manifesto “contra a violência do Agronegócio e a criminalização das lutas sociais” foi apresentado na quinta, dia 22, durante o Conselho Universitário (Consuni). O representante dos funcionários técnico-administrativos da UFRJ, Agnaldo Fernandes, leu o documento, que diz que “na ótica dos setores dominantes, pés de laranja arrancados em protesto representam uma imagem mais chocante do que as famílias que vivem em acampamentos precários desejando produzir alimentos (…)”.
O documento em defesa dos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) destaca que as terras, de propriedade do Sucocítrico Cutrale no interior paulista, são contestadas pelo Incra e pela Justiça. “Trata-se de uma grande área chamada Núcleo Monções, que possui cerca de 30 mil hectares. Desses 30 mil hectares, 10 mil são terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas e 15 mil são terras improdutivas (…)”, pontua o documento, assinado por inúmeros membros da comunidade acadêmica, entre eles os professores: Carlos Nelson Coutinho, Emir Sader e Roberto Leher. O abaixo-assinado está disponível na internet.
CPI
Nesta quinta, após acirrados debates, o Congresso Nacional aprovou CPI mista para investigar o repasse de recursos para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).