A pesquisa "Cinema ao Vivo: Novas Possibilidades de Performatividade do Sujeito Político", das alunas da Escola de Comunicação Tatiana Roquette e Júlia de Camargo, orientadas pela professora e diretora da ECO, Ivana Bentes, aborda as possibilidades que as novas tecnologias abrem para o cinema, com o caso específico do cinema ao vivo.
O cinema ao vivo surge, no novo contexto do cenário audiovisual, a partir das novas plataformas de comunicação, e é formado basicamente de performances com vídeo. O produto audiovisual seria formado na hora e de acordo com as reações do público, assim como um DJ faz suas pick-ups. Esse novo tipo de produto seria originado na videoarte e na performance. Essas novas formas de fazer cinema mudam o paradigma em que se tinha a comunicação (emissor-canal-receptor, emissor ativo, receptor ativo), que passa a se construir a partir de emissor e receptor se influenciando mutuamente.
O trabalho buscou analisar como as novas possibilidades podem contribuir para o questionamento da realidade e constituir um novo sujeito político, aquele que se manifesta. O sujeito teria sofrido transformações drásticas nas formas de manifestação a partir da utilização da mídia. As novas possibilidades, então, se tornaram canais de expressão política, segundo as alunas.