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O trote nas Universidades

Inaugurando as apresentações do segundo dia da semana de Jornada de Iniciação Científica (JIC), os alunos Felipe Leon, Carlos Alexandre e Clara Rescala – todos da Escola de Comunicação (ECO) – apresentaram para uma atenciosa platéia o trabalho “Oficina de Pesquisa de Marketing: uma pesquisa sobre o trote nas Universidades”.

Participantes do Laboratório de Oficina e Pesquisa de Marketing, o LIMK, fizeram uma pesquisa sobre o trote tendo como bases os alunos da ECO. Tinham como real objetivo nesta atividade, treinar os alunos em pesquisa de marketing, avaliar o grau de conhecimento dos calouros e veteranos do projeto de lei que proíbe o trote, conhecer a opinião sobre o mesmo projeto e é claro, divulgar os resultados na JIC.

Dispondo de um curto tempo, apenas 15 minutos de apresentação, os futuros comunicadores explicaram todo o procedimento de uma pesquisa de marketing, desde o problema até sua resolução, obviamente que sempre demonstrando resultados de preferência numericamente.
 
Apesar de organizar uma pesquisa mais voltada contra o trote, querendo dar mais ênfase ao projeto de lei e seu consequente cumprimento, as respostas dos calouros não tenderam muito para esse lado. A maioria dos entrevistados revelou sentir alegria ao receber o trote enquanto que os veteranos diziam sentir prazer ao aplicar. Grande número dos estudantes se mostrou surpreso com o projeto de lei, revelando desconhecimento acerca do fato. Porém, quando tomaram conhecimento, o consenso foi que só os atos violentos deveriam ser punidos, sendo que os mesmos alunos concordaram que este projeto em pouco ou nada mudará a existência dos trotes, sempre achariam uma forma de burlar o sistema e desvincular o trote da universidade evitando assim uma punição.

Por fim, o que seria válido de fato é uma conscientização, alguma campanha informativa sobre o projeto de lei e provocar uma maior integração e menor agressividade entre calouros e veteranos para que este sentimento de alegria entre ambos continuasse a prevalecer.