“10 anos do processo de Bolonha. Um modelo de internacionalização na pesquisa e no ensino?”. Esse foi o tema do evento organizado pelo Setor de Convêncios e Relações Internacionais (SCRI) da UFRJ, realizado na manhã da última segunda-feira, dia 21.
Foram convidados para participar do evento Chistian Bode, secretário geral do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), e Carlos Sanchez Milani, professor da Universidade Federal da Bahia.
O processo de Bolonha foi assinado em 1999 para que fosse construído, até 2010, o Espaço Europeu de Ensino Superior voltado para estudantes e pesquisadores de várias nacionalidades.
Para Geraldo Nunes, coordenador do SCRI, esse processo propõe a realização de um currículo padrão. “É preciso que as universidades, para promovorem a mobilidade acadêmica, tenham os conteúdos harmonizados. Por isso nós, brasileiros, temos que participar das discussões. Do contrário, os interesses específicos do Brasil serão deixados de lado devido aos interesses e objetivos dos países que aderiram ao acordo de Bolonha”, explica o coordenador.
A cerimônia foi marcada também pela transmissão do cargo de direção do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico no Rio de Janeiro. A entidade representa as universidades e instituições de ensino superior na Alemanha. No Brasil, ela coordena programas de intercâmbio para estudantes e pesquisadores brasileiros.
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