O reitor Aloísio Teixeira participou, nesta terça-feira, da aula inaugural do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza. O encontro aconteceu no salão nobre da Decania do CCMN, onde cerca de 100 alunos do novo curso Ciências Matemáticas e da Terra compareceram a cerimônia. "> O reitor Aloísio Teixeira participou, nesta terça-feira, da aula inaugural do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza. O encontro aconteceu no salão nobre da Decania do CCMN, onde cerca de 100 alunos do novo curso Ciências Matemáticas e da Terra compareceram a cerimônia. ">
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Reitor participa de aula inaugural do CCMN

O reitor Aloísio Teixeira participou, nesta terça-feira, da aula inaugural do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza. O encontro aconteceu no salão nobre da Decania do CCMN, onde cerca de 100 alunos do novo curso Ciências Matemáticas e da Terra compareceram a cerimônia.

O reitor Aloísio Teixeira participou, nesta terça-feira, da aula inaugural do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza. O encontro aconteceu no salão nobre da Decania do CCMN, onde cerca de 100 alunos do novo curso Ciências Matemáticas e da Terra compareceram a cerimônia.

Aloísio Teixeira abriu o ano letivo na unidade indagando sobre os desafios da Universidade no século XXI, ressaltando a importância de uma reunião desta característica com um publico jovem, recém chegado à UFRJ.

Durante sua explanação o Reitor afirmou que a educação superior no Brasil é muito tardia sendo que a primeira universidade a ser criado, no caso a UFRJ, está prestes há concluir 89 anos. Enquanto que em paises que foram colônias espanholas as universidades datam do século XVI.  Aloísio Teixeira ainda disse que mesmo hoje o Brasil não possui verdadeiramente uma universidade devido à fragmentação das instituições, o que para ele está nas mãos da comunidade da UFRJ “reformular a situação do Ensino Superior para avançarmos no que a universidade deveria representar para a sociedade”.

Um fator bastante mencionado pelo reitor é de que no Brasil apenas cerca de 13% dos jovens com idade entre 18 e 24 anos estão nas universidades, sendo que destes uma mínima quantia está nas instituições públicas que são aquelas que ainda preservam o ensino e a pesquisa.

Aloísio Teixeira ainda contou aos calouros, durante a Aula Inaugural, a história criação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, contextualizando com a criação de outras instituições no país. Além de lembrar o período da ditadura, época em que os militares intervieram nas universidades públicas chegando a perseguir professores e intelectuais, o que feriu a autonomia das instituições.

Em outro momento o reitor afirmou que de fato as instituições de ensino superior públicas nunca obtiveram a autonomia plena, que é necessária para a circulação de informação e liberdade de expressão, além do fato de que os recursos das universidades públicas não devem ser invioláveis, pois isso prejudicaria sua missão de pesquisa a médio e longo prazos que dependem dessas verbas.

Segundo Aloísio durante a década de 90, a verba destinada às instituições públicas de ensino superior foi diminuída, mas que no atual momento a conjuntura é favorável, o que permite a UFRJ vislumbrar melhorias pendentes há anos e traça como metas alguns pontos como: aumento de vagas na UFRJ; Integração dos alunos com o tripé ensino/pesquisa/extensão; flexibilização das estruturas acadêmicas e administrativas; outras formas de acesso à universidade, sendo o vestibular um sistema falido; permanência dos alunos na universidade com aumento de bolsas; residência estudantil, bandejão.

Para ele só assim a universidade pública cumprirá o seu papel que é alem de formar profissionais, formar cidadãos.