Na primeira sessão do Conselho Universitário (Consuni) de 2009, ocorrida nessa quinta-feira, dia 12, o professor Carlos Levi, pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento (PR-3), apresentou o orçamento da UFRJ para 2009.
Levi iniciou a apresentação mostrando dados relativos ao exercício orçamentário do ano passado. Em 2008, a UFRJ recebeu do Tesouro Nacional em torno de 91 milhões de reais e gerou 14 milhões de reais em receitas próprias.
Além disso, a universidade obteve uma dotação complementar de custeio, da ordem de R$ 30,6 milhões, composta por recursos relativos ao PRE (Plano de Reestruturação e Expansão da Universidade), ao PNAES (Programa Nacional de Assistência Estudantil) e a um apoio de oito milhões de reais, dado pela SESU (Secretaria de Educação Superior) do Ministério da Educação. No entanto, as despesas correntes somaram 150 milhões de reais, gerando déficit orçamentário de 12 milhões de reais, qualificado pelo pró-reitor como administrável.
Fora as provisões do orçamento, a universidade recebeu R$ 158.082.611 (até novembro) em projetos e convênios com a FUJB (Fundação Universitária José Bonifácio) e R$ 74.362.889 (até outubro) com a Fundação Coppetec. Os recursos globais, incluindo orçamento, projetos mediados pelas fundações e os convênios com o Cenpes (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello, da Petrobras) e Banco do Brasil, superaram a cifra de 423 milhões de reais.
A previsão para o exercício orçamentário de 2009 é de que as despesas correntes perfaçam R$ 155.072.258. O Tesouro alocará R$ 98.164.780 no orçamento da universidade, cujas receitas próprias deverão alcançar R$ 11.845.927. A PR-3 prevê que a dotação do PRE e do PNAES, para custeio, chegará a, respectivamente, R$ 33.417.927 e R$ 11.396.821. As despesas, por sua vez, excederão 159 milhões de reais.
Os investimentos em capital, previstos no bojo do PRE, deverão atingir a ordem de 28 milhões de reais. Já os repasses a centros, unidades e hospitais chegarão a 13 milhões de reais.