Amanhã, durante sessão solene do Conselho Universitário, quatro professores do Instituto de Pesquisa e Pós-graduação Luiz Alberto Coimbra (COPPE/ UFRJ) receberão o título de Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O título, concedido a docentes com trajetória acadêmica relevante para a Universidade, será entregue pelo reitor Aloísio Teixeira aos professores Amaranto Lopes Pereira, Martin Schmal, Luiz Bevilacqua e Jacque de Medina. A cerimônia será realizada no auditório do Centro de Tecnologia (CT), na Cidade Universitária.
Amaranto Lopes Pereira é Doutor em Engenharia Elétrica pela Universidade de Toulouse na França. Sua tese de doutorado resultou no desenvolvimento de um equipamento para análise de rede elétrica, cuja tecnologia inédita gerou duas patentes internacionais. O professor ingressou na COPPE em 1970 e desde 1980 atua no Programa de Engenharia de Transportes (PET), o qual ajudou a fundar e onde permanece até hoje ministrando aulas, orientando alunos e desenvolvendo pesquisas.
Luiz Bevilacqua é fundador dos programas de Engenharia Civil e Engenharia Mecânica da COPPE, onde ingressou em 1967. Doutor em Mecânica Teórica e Aplicada pela Universidade de Stanford, desenvolveu diversas pesquisas na área. É membro da Academia Brasileira de Ciências, da Academia Européia de Ciências e da Academia Internacional de Astronáutica.
Mestre pela Universidade de Purdue, em Indiana, nos Estados Unidos, Jacques de Medina ingressou na COPPE em 1967. Professor titular aposentado, Medina é autor do livro "Mecânica dos Pavimentos", uma referência na área. O docente recebeu o Prêmio Terzaghi, concedido pela Associação Brasileira de Mecânica dos Solos, Honra ao Mérito e Homenagem Especial da Associação Brasileira de Pavimentação.
Já Martin Schmal, referência internacional na área de catálise, é Doutor pela Universidade Técnica de Berlim. Ingressou como professor em 1970 na COPPE, onde implantou o Núcleo de Catálise do Programa de Engenharia Química (Nucat), em 1991, considerado um dos principais centros de catálise do mundo. Schmal é membro da Academia Brasileira de Ciências e atualmente coordena o grupo de Célula a Combustível – geração de hidrogênio do Ministério da Ciência e Tecnologia, que reúne conceituados pesquisadores do país. Membro do Comitê Internacional de Catálise, o docente foi o primeiro brasileiro a receber o prêmio ‘Humboldt Research Award’, concedido em 2002 pela Fundação Alexander von Humboldt, da Alemanha.