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Grupo de Pesquisa da UFRJ cria Observatório de Parques Estaduais e Federais

 Aconteceu ontem, dia 10 de dezembro, o seminário Observatório de Parques Estaduais e Federais do Estado do Rio de Janeiro, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Áreas Protegidas e Inclusão Social (GAPIS – Lattes/CNPq), junto ao Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (EICOS) da UFRJ.

O Seminário marcou também o lançamento do site “Observatório de Áreas Protegidas” e do pré-lançamento do livro “Parques Estaduais do Rio de Janeiro: Construindo Novas Práticas para a gestão” e do vídeo “Se Conselho fosse bom…”. Ao longo do dia, foram realizadas apresentações sobre assuntos abordados no livro, como “Desafios à Gestão Participativa em Unidades de Consevação: Estruturando Conselhos”; “Parque Estadual da Ilha Grande & Parque Estadual Marinho do Aventureiro: interpretando caminhos possíveis para uma gestão inovadora do ‘paraíso’ Ilha Grande”, entre outros.

Segundo Marta Irving, professora do programa EICOS do Instituto de Psicologia e organizadora do livro, pesquisas sobre inserção das comunidades locais e a questão do conflito em áreas protegidas são desenvolvidas a mais de dez anos pela UFRJ. “Teses e dissertações que discutem a questão ambiental, a participação e inclusão social fazem parte da nossa história desde quando esse tema não era incluído no imaginário coletivo ou nas políticas públicas”, conta Marta.

– Muitas dessas discussões retornavam para a gestão pública e para as populações que de alguma maneira eram estudadas, pois esse era nosso compromisso social como Universidade. No entanto, trabalhos importantes ainda ficavam restritos à academia – explica a professora, contando que essa necessidade levou à iniciativa de criar o programa em 2005, vinculado ao Lattes e ao CNPq, e ao Observatório, idealizado no final de 2006.

– Nossa proposta é que se humanidade e natureza não forem tratados como uma coisa só, todas as outras estratégias para proteção não vão funcionar, porque a questão é humana, é o conflito, finaliza a especialista.