Com a restrição alimentar em ratos observou-se que a atividade motora, curiosamente em vez de ter diminuído, aumentou. É a conclusão da pesquisa “Atividade Motora Espontânea Diária Aumenta Durante a Restrição Calórica em Ratos”, da mestranda em Fisiologia Endócrina Monique da Silva Leandro, orientada pela professora Denise Pires de Carvalho do Instituto de Biofísica.
“O objetivo do trabalho era avaliar durante 15 dias de restrição calórica a atividade motora espontânea e a taxa metabólica basal a fim de ver se esses parâmetros estariam reduzidos em um animal em restrição”, explica Monique. Mas houve o inverso. Apesar da restrição de 40%, a atividade motora espontânea, que teoricamente deveria ter diminuído, na verdade, aumentou. A aluna atribui esse aumento ao fato de o animal estar em restrição aguda, estando ainda estressado pela busca de alimentos. O trabalho concluiu que o peso corporal, a taxa metabólica basal, avaliada com base no consumo de oxigênio, e as gorduras foram reduzidos, o que já era esperado na restrição alimentar.
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