O ano das comemorações da vinda da Família Real ao país marca também os 200 da imprensa no Brasil. O tema foi abordado nesta quarta, dia 5, pelos alunos da Escola de Comunicação Social (ECO) da UFRJ Luiz Henrique Ferreira Guimarães, do 8º período de Jornalismo, e Gleise Dutra Veríssimo, do curso de Direção Teatral. O trabalho intitulado Primeiras Impressões – Chegada da Imprensa ao Brasil, realizado sob a orientação das professoras Wanelytcha Silva Simonini e Mercia Roseli Pessoa e Silva, buscou lembrar as diversas mudanças e movimentos políticos coloniais impulsionados pela efervescente imprensa do período. A apresentação ocorreu no anexo da Escola de Serviço Social, no campus da Praia Vermelha.
Através de uma pesquisa historiográfica, os alunos selecionaram dois importantes veículos impressos neste período: a Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro impresso brasileiro que funcionava como uma espécie de diário oficial do Império, e o Correio Brazilense, editado por Hipólito da Costa, em Londres. A partir da análise desses jornais, Luiz Henrique e Gleise obtiveram muitas informações acerca do contexto político e social da época e como a imprensa influenciou o processo de Independência do Brasil.
Os alunos pontuaram que, com a Revolução do Porto ocorrendo em Portugal, começou a ser criado um espaço de debate, nos diversos jornais que surgiam na colônia, que impulsionava os movimentos de independência. “O debate sobre a origem da imprensa no Brasil só afirma a sua importância como instrumento de liberdade e democracia. Mesmo tendo um caráter elitista, ela teve papel fundamental na Independência” afirmou Gleise.
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