“Dissonância e Tabagismo: Quando Fumar se Torna um Dilema Dentro de Si”, de autoria das estudantes Karina Marques e Camilla Kushnir, abordou o conflito vivido por fumantes na sociedade atual. “Os fumantes passaram a ter que lidar com uma maior incoerência, ou seja, possuem um hábito não aceito mais de modo tão amplo pela sociedade. Além disso, com um maior acesso às informações sobre os malefícios do fumo, muitos deles, embora passem a internalizar que o cigarro é nocivo à saúde, continuam a fumar. Buscamos, portanto, pensar como as pessoas se sentem vivendo o conflito de ter um hábito contrário à sua atitude cognitiva”, explica Karina.
Dessa forma, o estudo procurou entender como os fumantes agem frente a estas mudanças sociais, isto é, a relação entre o tabagismo e a dissonância cognitiva proporcionada por ele. Por meio da coleta de dados, 150 fumantes de diferentes faixas etárias foram avaliados. “Percebemos que existe uma diferença significativa no modo como os grupos analisados lidam com a dissonância cognitiva e que, de um modo geral, seus comportamentos, cognições e afetos são influenciados por pessoas próximas”, conclui Camila.
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