Mapear a emissão de poluentes domésticos e as condições de balneabilidade nas praias oceânicas cariocas é o que fez o estudante de Geografia Júlio Fernandes de Oliveira, sob orientação dos professores Dieter Muehe e Eduardo Bulhões, a partir de análises de dados sobre os níveis de coliformes fecais presentes na água. Além das bactérias do grupo coliformes, ele também tomou como indicadores vírus e protozoários presentes no esgoto humano, e doenças causadas em banhistas.
De acordo com a pesquisa que realizou, Júlio Fernandes afirma que as praias do Leblon, São Conrado e Barra da Tijuca (na altura do quebra-mar) são consideradas áreas críticas em conseqüência do despejo constante e da quantidade excessiva de esgotamento. Já nas praias de Copacabana, do Leme, de Ipanema e na Praia da Macumba, o nível de balneabilidade do mar vária conforme as condições climáticas e são consideradas áreas latentes. Um exemplo é a formação de línguas negras em Copacabana, que baixam a qualidade das águas após as chuvas.
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