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Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais comemora

 Nesta quarta-feira (26/11), foram comemorados os 45 anos do Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais (NPPN) em cerimônia realizada no auditório Rodolpho Paulo Rocco. A origem do NPPN encontra-se em um grupo de pesquisadores do Instituto de Química Agrícola (IQA), coordenado pelo dr. Walter Mors, que buscava um aperfeiçoamento nas técnicas analíticas e de isolamento e purificação de produtos naturais. Este grupo cresceu e se transformou inicialmente no Centro de Pesquisas de Produtos Naturais (CPPN). Em 1976, atingiu o status de Órgão Suplementar do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFRJ e passou a ser denominado NPPN.

Na solenidade, Gilda Guimarães Leitão, diretora do NPPN, agradeceu à Faculdade de Farmácia pela parceria com o Núcleo, união que cada vez mais rende bons frutos. Ela ainda homenageou Walter Mors: “Vejo aqui várias pessoas dos primórdios do NPPN. Sentimos muito pela ausência deste mestre, ele foi a base de tudo e deixou o grande legado que temos hoje”. Por fim, declarou que uma colaboração com o Instituto de Química representa o futuro do NPPN.

Vítor Francisco Ferreira, assessor da área de Química da Faperj, ressaltou a importância da pesquisa de alta qualificação, que ele considera marca registrada da UFRJ. “Também me sinto bastante emocionado, principalmente em relação a Walter e a casa, que sempre bem me acolheu”, observou o assessor. Cássia Curan Turci, diretora do Instituto de Química, acredita que o NPPN e o Instituto no qual ocupa a direção estão constituindo uma história juntos, e ainda agradeceu a integração, que, em sua opinião, deve ser cada vez mais buscada.

Carlos Rangel, diretor da Faculdade de Farmácia, apontou que o quadro docente do NPPN é repleto de professores da Faculdade de Farmácia e mais uma vez lembrou a importância das duas unidades caminharem juntas. Almir Fraga Valladares, decano do CCS, saudou especialmente a presença dos administradores Aloísio Teixeira, reitor da UFRJ, e Sylvia Vargas, vice-reitora. “Gostaria também de cumprimentar Gilda Leitão e Antonio da Silva, que estão à frente do NPPN, e é devido a eles que estamos aqui. Com esta comemoração conheci um pouco mais sobre o Núcleo e o excelente trabalho realizado”, apontou o decano.

Hélio de Mattos, prefeito da Cidade Universitária, considera a concepção do NPPN como um projeto ousado para a época. “É um núcleo que abraça uma grande área, com uma história de sucesso”, declarou. Ângela Uller, pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa da UFRJ, avaliou: “É interessante observamos uma comemoração de 45 anos e vermos como as Instituições no Brasil são jovens. Os 200 anos da Faculdade de Medicina, comemorados este ano, representam o que temos de mais antigo. Desejo mais muitos anos de sucesso pela frente”.

Sylvia Vargas, vice-reitora da UFRJ, em momento de descontração reivindicou o título de avó do NPPN: “Eu dou os parabéns e faço esta reivindicação por ser o Núcleo o que é, caso contrário ficaria calada”, brincou. Por fim falou Aloísio Teixeira, reitor da UFRJ, inicialmente em resposta a Sylvia: “Não há mais dúvida sobre a árvore genealógica do NPPN, não precisamos fazer exame de DNA”. Em seguida, ressaltou a importância da data para a UFRJ: “Este é um ano de inúmeras comemorações, 200 anos da Faculdade de Medicina, 75 anos da Faculdade de Odontologia, além de comemorações externas, como os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Este evento é especial, pois a UFRJ surgiu de forma fragmentada, e o NPPN foi um modelo que gerou proximidade, integração entre a universidade. Este é o momento do fim da diáspora, momento de renovar, e o motivo principal de tudo isto são os estudantes”, finalizou.