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Construção política nas escolas

Nesta sexta, último dia da Jornada de Iniciação Científica, Camila Machado, Carlos Almada e Renata Freire, estudantes de Psicologia da UFRJ, apresentaram o trabalho “Crianças e Jovens: A construção do político na Escola”. Os alunos, participantes do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Intercâmbio para a Infância e Adolescência Contemporâneas (NIPIAC/UFRJ), são orientados por Lúcia Rebelo.

Eles analisaram duas questões – de um questionário de 16 perguntas que o núcleo de pesquisa aplicou em mais de 70 escolas na região do Grande Rio – para compor a pesquisa Subjetivação Política na Infância e na Adolescência e a democracia nas Escolas.

“Pretendemos, a partir desse trabalho, entender como é a participação do aluno dentro da escola e de que forma essa possibilidade é percebida, a partir do ponto de vista não apenas dos estudantes, mas de todos os sujeitos envolvidos nesse processo, dentre eles professores e diretores”, explica Flávia.

As questões selecionadas para a análise apresentada na Jornada referiam-se em especial à postura dos alunos que, embora incomodados com algumas particularidades da escola, em geral não assumem uma posição de liderança. “Eles reclamam da falta de infra-estrutura e degradação da escola, da bagunça deles próprios e da falta de diálogo dessa hierarquia entre alunos/professores/diretores”, enumera Camila, que completa:

“Apesar desses incômodos, quando os alunos são questionados sobre que atitude tomar optam por levar o assunto à direção ou simplesmente não fazer nada. Isso nos faz perceber a dificuldade de uma emergência na escola de uma coletividade que poderia proporcionar uma subjetividade política”, conclui Camila.


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