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Medição de poluentes no Túnel Rebouças

As dimensões e a geometria de túneis bem como a posição e o tamanho dos ventiladores são aspectos importantes no processo de construção e que podem estar diretamente relacionados à emissão de poluentes pelos veículos que circulam diariamente. No terceiro dia da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Artística e Cultural, João Victor Barbosa Alves, 10° período de engenharia química, orientado pelos professores Aline Sarmento Procópio e Ricardo de Andrade Medronho da Escola de Química, expôs a pesquisa que tem como modelo o Túnel Rebouças e cujo objetivo é avaliar como estão dispersos o monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio e materiais particulares no decorrer de todo o seu percurso.

O trabalho, desenvolvido há seis meses, consiste em uma simulação de poluentes que ficam confinados dentro do túnel. O ponto de partida foi um estudo feito há algum tempo por outra equipe do Instituto de Química, que avaliou a natureza e concentração dos poluentes dentro do túnel a partir de um único ponto e da técnica de Fluidodinâmica computacional. O método vai permitir saber como esses poluentes estão se dispersando dentro do túnel, usando dados do escoamento, dos componentes, das entradas de ventiladores, entrada de vento e quantidade de poluente emitido por cada carro.

A pesquisa permitiu a João Victor Alves obter dados como avaliação da malha, das condições de contorno, da quantidade de elementos que serão usados dentro do túnel, refinamento, entre outros. “Esse resultado poderá ser aplicado a outros túneis, com dados adicionais particulares como tamanho e quantidade de carros. Essa pesquisa é fundamental para determinar as medidas a serem respeitadas pelos túneis que serão construídos futuramente”, informou.

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