Atualmente, os fabricantes de vinho tinto têm colocado doses exageradas de glicerol na bebida com a alegação de que isso traria um sabor mais adocicado. Embora haja um o valor mínimo permitido (1/10 gramas por litro), não há leis que inibam quem cometa abusos, devido à dificuldade de controlar a quantidade. É o que comprova a pesquisa desenvolvida por Rosana Monteiro dos Santos, orientada por Eliane D’ Elia, professora do Instituto de Química e Roberto Salgado Amado, doutorando em química inorgânica da unidade.
A pesquisa, que levou cerca de 5 a 6 meses, trabalhou com a detecção eletroquímica e espectrofotométrica, obtendo como resultado a possibilidade de detectar as quantidades da substância. “A diferença entre os valores de corrente limite antes e após a adição de glicerol corresponde ao consumo de oxigênio na reação. A partir disso, será possível ao Ministério da Agricultura, obter uma legislação efetiva sobre os fabricantes”.
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