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Ação corrosiva de águas de formação sobre metais

Para avaliar a ação corrosiva da água de formação, que emerge com a extração do petróleo, sobre materiais metálicos, Victor Tadeu Monteiro de Aguiar, aluno da Escola de Química (EQ), sob orientação dos professores Simone Louise Brasil e Ladimir José de Carvalho, desenvolveu análise química e físico-química de coletas da substância.

A água de formação é uma solução salina, que contém alta concentração de cloreto e ninfeto – substâncias com elevado índice de impurezas obtidas na extração do petróleo. A substância apresenta altas concentrações de contaminantes e se configura como um meio de alta agressividade aos materiais metálicos. Inclusive, têm-se tubulações de aço-carbono construídas exclusivamente para transportá-la ou, ainda, revestimentos metálicos internos aplicados em tanques de armazenamento.

No trabalho, Victor Tadeu avaliou a ação corrosiva da água de formação em dois diferentes materiais: aço-carbono e aço-carbono revestido com alumínio por aspersão térmica. Segundo ele, ficou comprovado que a solução sintética – NaCl (3%) – possui características correspondentes à água de  formação, podendo ser usada em ensaios laboratoriais. Análises químicas, físico-químicas e eletroquímicas em amostras de água de formação avaliaram a agressividade deste meio. Os seguintes itens foram ponderados: teores de sulfeto e cloreto, dureza, pH, condutividade, resistividade e potencial de corrosão dos materiais estudados imersos em água de formação.

– A próxima etapa do projeto avaliará a corrosão de outros materiais metálicos, tais como liga cupro-níquel e latão, em meios com diferentes teores de salinidade – afirmou o estudante.


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