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Ilha do Fundão agrava assoreamento na Baía de Guanabara

As alunas Vanessa Ferraz Godoy e Chystian Sheila da Silva Pereira realizaram uma pesquisa sobre os  "Impactos Gerados pela Alteração da Circulação de Água Causados pelo Aterramento da Ilha do Fundão", atráves de dados produzidos por professores do Instituto de Geociências da UFRJ. Sob orientação dos professores Paulo Márcio Leal de Menezes e Manoel do Couto Fernandes, elas analisaram os principais pontos que sofrem com o assoreamento a partir das variáveis: posicionamento geográfico; a forma; a profundidade; rede de drenagem e a reposição das águas.

Segundo Vanessa Ferraz Godoy, um dado importante do projeto é fato de a área da Ilha do Fundão já ser naturalmente um local com pouca circulação das águas da Baía de Guanabara. “O formato da ilha faz com que a renovação do meio se dê apenas pelas extremidades”, disse. A aluna do curso de Geografia afirmou que "o fato principal é a posição geográfica do aterro, numa área que tem baixa batimetria e que recebe o despejo de esgoto do canal do Cunha”.

Criada entre 1949 e 1952 para a construção da Cidade Universitária, a Ilha do Fundão surgiu com o aterramento de um arquipélago formado por oitos ilhas: a própria Ilha do Fundão; o Pindaí do Ferreira; o Pindaí do França; a Ilha da Sapucaia; a Ilha do Bom Jesus; a Ilha do Baiacu; a Ilha das Cabras; a Ilha do Catalão.

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