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Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica

 O trabalho “Associação entre Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica e Síndrome Metabólica em Obesos Grau III”, investigou a presença de componentes da síndrome metabólica, em indivíduos com obesidade grau III, correlacionando esses achados com a presença da doença hepática gordurosa não-alcoólica. “Hoje se estima que 90% da população obesa dos Estados Unidos já apresenta esta doença, que é de difícil diagnóstico”, constata Camila Santos Rodrigues, aluna de Nutrição e uma das autoras. Nos resultados, a prevalência da doença hepática entre os indivíduos que participaram do estudo é de 71%, e, dentro destes 81,4%, apresentaram a síndrome. “A relação da doença hepática com a síndrome metabólica tem sido cada vez mais conhecida. Isto estimula o interesse para possível papel da doença no risco de doenças cardiovasculares, que atualmente são a maior causa de morte no Brasil e no mundo”, explica a aluna.

Em “Efeito da Hiperglicemia nas Vias de Sinalização que Controlam a Morte Celular e na Susceptibilidade a Quimioterápicos”, foram feitos experimentos com efeitos da hiperglicemia nas vias de sinalização, relacionando pessoas com diabetes e o desenvolvimento do câncer nelas. De acordo com uma das autoras, Fernanda Caires, aluna de Ciências Biológicas, pessoas que possuem diabetes estão mais propícias a desenvolver um pior prognóstico de câncer do que as que não possuem, pois suas células são mais resistentes. “Sendo assim, o câncer tende a dividir mais e morrer muito menos. Além disso, vimos que células em meio hiperglicêmicos são mais resistentes, e os fitoterápicos não fazem o efeito esperado porque agem normalmente tanto em células que têm a hiperglicemia quanto nas que não têm”, conclui a aluna.


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