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Universidade e seus lugares de Memória

 O Sistema de Bibliotecas e Informação da UFRJ realizou no Fórum de Ciência e Cultura nesta quarta-feira, dia 22 de outubro, o coquetel de lançamento do livro Universidade e Lugares de Memória, integrando a série Memória, Documentação e Pesquisa, prestigiado por mais de 150 pessoas, entre alunos, funcionários e estudantes da UFRJ. A obra, organizada por Antônio José Barbosa de Oliveira, historiador e pesquisador do SiBI, dá continuidade ao trabalho de investigação dos diversos lugares que tratam da história e memória da universidade, iniciadas  no livro Universidade e os múltiplos olhares de si mesma, lançado ano passado.

Universidade e Lugares de Memória é o resultado do II Seminário Memória, Documentação e Pesquisa, realizado nos dias 15 e 16 de abril deste ano, que reuniu, segundo Antônio Oliveira, “as vertentes de memória e instituições, memória e discursos, memória e arquitetura, memória e arquivo”, listou o professor, contando sobre a participação dos palestrantes e conferencistas do seminário na composição do livro, que contém textos como A Escola de Música da UFRJ e suas coleções especiais e O Acervo INEP na UFRJ: 30 anos…e muita história pra contar.

Exposição
A cerimônia de lançamento inaugurou também uma exposição fotográfica de prédios e momentos históricos dos institutos da Universidade, como o Núcleo de Pesquisa e Documentação da Faculdade de Arquitetura, a Faculdade de Educação, o Arquivo da Biblioteca da Escola de Música, a Biblioteca do CFCH – com espaço Anísio Teixeira, o Museu Dom João VI, o Museu da Química, o Museu da Politécnica, a Escola de Enfermagem Ana Nery, entre outros. Todos os institutos representados na mostra fotografia integram também as discussões levantadas por este segundo livro do projeto Memória do SiBI.

Segundo Antônio, a importância de dar destaque à memória da UFRJ está “no sentido de difusão, da dimensão social e da grandiosidade do patrimônio cultural que a universidade representa, principalmente devido ao pouco conhecimento que as pessoas têm sobre essa história”, afirma o organizador. Para ele, esta é uma enorme responsabilidade, devido às dificuldades do trabalho de salvaguarda de patrimônios culturais. “Nessa perspectiva de projetos de memória, o que procuramos é articular, dar uma assessoria técnica dentro das possibilidades e, sobretudo integrar e divulgar esses diversos locais de memória de forma a despertar o interesse de nossos estudantes para um maior conhecimento da instituição”, ressaltou Antônio.