A Escola Politécnica (Poli/UFRJ) iniciou seu segundo semestre letivo com a tradicional semana dos calouros organizada pelo Centro Acadêmico de Engenharia (Caeng).

">A Escola Politécnica (Poli/UFRJ) iniciou seu segundo semestre letivo com a tradicional semana dos calouros organizada pelo Centro Acadêmico de Engenharia (Caeng).

">
Categorias
Memória

Politécnica recepciona calouros

A Escola Politécnica (Poli/UFRJ) iniciou seu segundo semestre letivo com a tradicional semana dos calouros organizada pelo Centro Acadêmico de Engenharia (Caeng).

 A Escola Politécnica (Poli/UFRJ) iniciou seu segundo semestre letivo com a tradicional semana dos calouros organizada pelo Centro Acadêmico de Engenharia (Caeng). A abertura teve início no dia 29 de julho e contou com a presença do professor Walter Suemitsu, decano do Centro de Tecnologia (CT/UFRJ), Ericksson Rocha, diretor da Poli e Haroldo Enners, presidente do Caeng.

Haroldo Enners apresentou a estrutura e o funcionamento do Centro Acadêmico, criado oficialmente em 1907, além de um breve histórico, relatando momentos de abertura e fechamento durante a ditadura militar. “O Caeng é uma associação sem fins lucrativos que tenta representar os alunos junto aos fóruns de discussão para que a Universidade funcione de forma democrática”, informou.

Atualmente, o centro acadêmico obteve uma vaga no Conselho de Coordenadores de Curso, o que aumentou a representatividade dos estudantes.

Walter Suemitsu apresentou aos calouros a estrutura do Centro de Tecnologia. “A decania atua na infra-estrutura, promoção de atividades culturais e integração entre as unidades que compõe o CT”. Os alunos puderam conhecer ainda os projetos de extensão: o Recicla CT, projeto de reciclagem criado em 2007 e o Soltec. Este último surgiu a partir da mobilização de estudantes com a finalidade de apoiar iniciativas sociais através da engenharia.   

Durante a abertura, o diretor da Escola Politécnica falou sobre a importância dos alunos utilizarem todos os recursos oferecidos pela universidade e sua posição com relação ao trote. “Sou totalmente contra. O mais assustador é que os alunos chegam à Universidade querendo participar dele. Ao contrário do que se costuma pensar ele não promove a integração entre veteranos e calouros. A razão da proibição na Escola Politécnica para essa atividade se deve ao risco que os estudantes ficam expostos quando participam. Eu não quero que os meus alunos sejam submetidos a riscos sem necessidade”.

Segundo informou Ericksson Rocha, o mercado para engenheiros é promissor. “O país está crescendo e faltam estradas, portos, energia, logística, entre outras coisas. É preciso formar engenheiros para que tudo isso possa ser feito”.

Ao final do evento, o diretor da Poli deixou um conselho para os novos alunos. “Quem faz a carreira profissional são vocês. Acreditem mais em si mesmos. O que faz com que vocês consigam um emprego quando saem da Universidade são os dois últimos anos que passam nela, mas o que os faz permanecer por mais de trinta anos são os três primeiros. Então pensem nisso e façam suas escolhas.”

O evento continua à tarde com palestras sobre os cursos e visitas técnicas pelos laboratórios da Escola e durante a semana os estudantes participam de gincanas, churrasco e outros seminários.