O relatório, elaborado por Augusto Barbosa dos Santos (Diseg), Marco Antonio de Almeida Paiva (Diop – Divisão de Operações / Prefeitura Universitária) e pelo vice-prefeito Ivan Ferreira Carmo, mostrou aos conselheiros que, em dez anos, o número de acidentes de trânsito, nas ruas da ilha do Fundão, mais do que quintuplicou, passando de 12 a 63 vítimas por ano. Os locais de maior insegurança são a Avenida Carlos Chagas Filho, entre o Centro de Ciências da Saúde (CCS ) e a Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) e a Avenida Athos da Silveira, entre o Centro de Tecnologia (CT) e o Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN). De acordo com Paiva, a Praça Edson Abdala é um trecho que também requer atenção especial, pois a instalação do Restaurante Universitário aumentará o afluxo de estudantes e o mesmo se localizará em uma curva de alta velocidade.
Como forma de solucionar os problemas existentes e os previstos, a PU tomará uma série de medidas, dentre as quais: a revitalização da sinalização horizontal (faixas de pedestres); o reforço das sinalizações normativa, educacional e de advertência; orientação de tráfego ostensiva (por guardas municipais e/ou funcionários da Diseg) e instalação de dispositivos eletrônicos de controle de velocidade.
Em curto prazo, a PU instalará um novo conjunto de semáforos com leds e contadores regressivos na travessia entre a Faculdade de Letras (FL) e o CT; transferirá o atual conjunto desse trecho para travessia entre a Reitoria e a FL e a instalação de dispositivos eletrônicos de controle de velocidade (lombadas) em diversos locais do campus tido como críticos.
Além disso, o Detran-RJ em parceria com a PU e a Escola Politécnica, iniciará em nossa universidade o Pé no Freio, um projeto piloto de educação e responsabilidade no trânsito, para universidades.