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Palestra apresenta convênios de intercâmbio da Poli/UFRJ

 Uma palestra proferida pelo professor Ricardo Naveiro, coordenador de Relações Internacionais da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Poli/UFRJ), apresentou os diversos convênios de intercambio que a Poli possui com outras instituições de ensino em Engenharia no mundo, com destaque especial para as da França. O evento, que teve início às 12h, lotou a sala C-208 do prédio do Centro de Tecnologia, localizado na Ilha da Cidade Universitária (Fundão).

Naveiro falou sobre o histórico de cooperação internacional da Poli/UFRJ, que teve início há dez anos, na Suécia, com o Mestrado profissional voltado para alunos da Engenharia de Produção. A coordenação de Relações Internacionais, segundo o professor, formalizou-se apenas por volta de 2002/2003.

A França é a principal parceira em termos de números de instituições conveniadas e de bolsas oferecidas aos estudantes. Caso aprovados no processo seletivo, os futuros engenheiros da Poli/UFRJ têm a oportunidade de realizar parte de sua formação em renomadas escolas de Engenharia francesas, como a Ecole Polytechnique, Ecole de Mines de Paris e Groupe des Ecoles Centrales, ainda podendo ganhar bolsas que custeiam as despesas do intercâmbio.

– As escolas francesas têm maior flexibilidade no balanço de trocas entre estudantes daqui e de lá. Hoje, por exemplo, temos quarenta alunos brasileiros na França e apenas quatro franceses aqui. A relação com os Estados Unidos, por outro lado, é de um daqui para um de lá, ainda com uma cláusula de tolerância, a qual não existe nos convênios com a França – , explicou Ricardo.

O professor ressaltou a importância desta oportunidade, elucidando o quando é difícil, na França, ingressar em uma Politécnica. A concorrência, segundo ele, é acirrada e pode chegar a 400 pessoas por vaga, o que torna o acesso restrito a uma elite cultural daquele país.

Após a palestra, os veteranos que já fizeram o intercâmbio ou o duplo diploma na França expuseram suas experiências, dando dicas para os que pensam em encarar o desafio e fazer este investimento na carreira. A maioria declarou que é imprescindível chegar lá com um conhecimento excepcional em matemática na bagagem, o que é mais valorizado que a língua francesa. Um nível intermediário de estudo da língua é suficiente para o aluno “se virar” por lá. Mas ser afiado nos cálculos é fundamental.