No período de férias, entre os meses de janeiro e fevereiro, 70% dos 30 mil estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que freqüentam a Ilha da Cidade Universitária (Fundão) deixam de ir para o campus. Com a diminuição de pessoas e veículos em circulação pelo local, alguns delitos, assaltos e furtos de automóveis, podem ocorrer com maior freqüência, o que demanda uma atenção especial com relação à segurança. "> No período de férias, entre os meses de janeiro e fevereiro, 70% dos 30 mil estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que freqüentam a Ilha da Cidade Universitária (Fundão) deixam de ir para o campus. Com a diminuição de pessoas e veículos em circulação pelo local, alguns delitos, assaltos e furtos de automóveis, podem ocorrer com maior freqüência, o que demanda uma atenção especial com relação à segurança. ">
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Atenção redobrada com a segurança do campus nas férias

No período de férias, entre os meses de janeiro e fevereiro, 70% dos 30 mil estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que freqüentam a Ilha da Cidade Universitária (Fundão) deixam de ir para o campus. Com a diminuição de pessoas e veículos em circulação pelo local, alguns delitos, assaltos e furtos de automóveis, podem ocorrer com maior freqüência, o que demanda uma atenção especial com relação à segurança.

No período de férias, entre os meses de janeiro e fevereiro, 70% dos 30 mil estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que freqüentam a Ilha da Cidade Universitária (Fundão) deixam de ir para o campus. Com a diminuição de pessoas e veículos em circulação pelo local, alguns delitos, assaltos e furtos de automóveis, podem ocorrer com maior freqüência, o que demanda uma atenção especial com relação à segurança. Esta deve ser reforçada não apenas na Ilha, mas também nas demais unidades externas da UFRJ.

– Todo o esquema de ronda ostensiva, com as seis viaturas da Divisão de Segurança (DISEG), assim como o monitoramento das principais ruas e avenidas por câmeras e os serviços de portaria nos principais prédios e edifícios são mantidos e redobrados -, informa o professor Hélio de Mattos, prefeito da Cidade Universitária.

Em um dia normal do semestre letivo da UFRJ, aproximadamente 65 mil pessoas e 25 mil veículos circulam pela Ilha. Os números caem bruscamente nas férias escolares. Com o campus quase deserto e menos gente nos ônibus e nos pontos de parada, os riscos e o medo dos assaltos tendem a aumentar.

Segundo o prefeito, os assaltos a ônibus costumam ocorrer fora da Ilha, principalmente nas vias expressas próximas ao campus da UFRJ (linhas Vermelha e Amarela), portanto o controle dessas ocorrências não está sob a alçada da Prefeitura Universitária.

– O combate a esse delito é feito pela constituição brasileira, de atribuição da Secretaria de Segurança Publica do Estado do Rio de Janeiro (SSPRJ). Sempre que alguém é assaltado em ônibus, recomendamos que procure a delegacia da região do assalto para que a SSPRJ tome conhecimento e as devidas medidas. Enviamos toda carta ou mensagem que recebemos sobre os assaltos à SSPRJ -, explica o professor.

Ele reforça a importância de fazer o registro da ocorrência, uma vez que tal atitude permite ao órgão de segurança pública do Rio de Janeiro o melhor controle dos assaltos e a prática de ações planejadas voltadas para o combate dos delitos. Vale ressaltar que a comunidade da Ilha da Cidade Universitária é dependente, em sua maioria (mais de 80%), do transporte público.

O furto de automóveis, por outro lado, ocorre com os que ficam estacionados nas vias e avenidas do campus. Tanto a DISEG quanto a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) – que apóia na manutenção da segurança da Ilha – não possui meios para identificar quem entra nesses veículos, se são, de fato, seus donos ou ladrões. “Por isso, recomendamos que os proprietários deixem seus veículos em estacionamentos que possuem controle de entrada e saída”, conclui Hélio.

Transporte e hospitais: o esquema não muda
A freqüência, os horários de circulação e o número de veículos para o transporte gratuito no interior do campus, com ônibus da linha Real Brasil, não sofrem alterações no período de férias. “Mesmo com a diminuição de pessoas, temos a obrigação de colocar transporte para aqueles que estão exercendo suas atividades nesse período”, afirma Hélio.

O prefeito também lembra que nestes meses de férias são realizados cursos de verão, congressos e diversos eventos acadêmicos pela Cidade Universitária, ou seja, a UFRJ não “pára” e nem está tão vazia quanto parece.

O complexo de hospitais composto pelo Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), Instituto de Doenças do Tórax (IDT) e Faculdade de Odontologia permanecem em contínuo atendimento dos cerca de 5 mil pacientes todos os dias deste período.