Veja o vídeo desta matéria
Na última sexta-feira (09.11), durante encontro com o grupo de estudantes que, na véspera, impediu a realização da sessão do Consuni, o reitor Aloísio Teixeira, cobrou coerência e responsabilidade dos manifestantes. “O ponto de partida é que a institucionalidade universitária precisa ser respeitada”, afirmou Aloísio.
Os estudantes se declararam de início apenas um grupo de indivíduos, independentes da organização estudantil que promoveu as manifestações contra o REUNI, a eleição para a escolha da diretoria do Diretório Central dos Estudantes, DCE-Mário Prata, e a ocupação do salão nobre da reitoria; da qual, com o ato de quinta-feira no Consuni, tornaram-se dissidentes. Em seguida, contudo, disseram que constituem um coletivo organizado, que não representa os estudantes da UFRJ e que não reconhece legitimidade no Consuni, por sua composição não-paritária.
Entre as reivindicações apresentadas na reunião, figurava a exigência de que a reitoria convocasse uma assembléia de toda a comunidade de estudantes, professores e funcionários, para discutir e organizar um congresso da UFRJ. O reitor se declarou contrário à idéia da assembléia. Explicando o funcionamento institucional e os requisitos legais e políticos que regulam a vida universitária, Aloísio sugeriu que eles encaminhassem a proposta ao Conselho Universitário. Até mesmo como forma de reconhecer a legitimidade e a competência do colegiado superior para deliberar sobre todas as questões relativas à vida institucional da universidade.