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Consuni aprova PRE/UFRJ

Em uma sessão tumultuada, Conselho Universitário delibera e aprova resolução do Programa de Reestruturação e Expansão da UFRJ (PRE/UFRJ).

 Em sessão extraordinária, realizada na manhã da quinta-feira, dia 18, no auditório do Centro de Tecnologia (CT), o Conselho Universitário (Consuni) aprovou o Programa de Reestruturação e Expansão da UFRJ (PRE/UFRJ). O documento, amplamente discutido pela comunidade universitária nos últimos meses, será encaminhado ao Ministério da Educação para concorrer às verbas previstas no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

Estudantes, vinculados a diversas correntes do movimento estudantil, compareceram, em massa, à plenária. Alguns, integrantes da Coordenação Nacional de Lutas dos Estudantes (Conlute), tentaram impedir que o Consuni deliberasse sobre a matéria. Eles interromperam, com encenações teatrais e gritos de guerra, as explanações dos conselheiros e invadiram o palco do auditório, no qual estavam os membros da do colegiado. Houve embates corporais entre esses discentes, representantes da União Nacional dos Estudantes (Une) e outros estudantes, presentes ao encontro para manifestarem apoio ao PRE/UFRJ.

Por conta do tumulto, o reitor Aloísio Teixeira suspendeu as inscrições para o debate e antecipou a deliberação. Como a maior parte dos conselheiros votou favoravelmente à resolução do PRE/UFRJ, Aloísio declarou aprovado o documento.

Reitoria ocupada
Inconformados com a decisão do colegiado máximo da UFRJ, os estudantes ligados à Conlute ocuparam o hall do Salão Nobre da Reitoria. Apoiados pela Seção Sindical dos Docentes da UFRJ (Adufrj) e por segmentos universitários de outras Instituições de Ensino Superior – como da Universidade Federal Fluminense (UFF) -, eles contestam a legitimidade do processo de votação.

De acordo com os manifestantes, os representantes dos alunos no Consuni não puderam votar, o que compromete a validade da aprovação do PRE/UFRJ. Alojados no hall no prédio da Reitoria, os ocupantes reivindicam uma assembléia com os membros da Administração Central da universidade.