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Memória

Inauguração do Centro Nacional de Ressonância Magnética Nuclear

 Foto: Fábio Portugal
  
 Espectômetro de Ressonância Magnética Nuclear é o
 único na America Latina

No último dia 3 de setembro, uma cerimônia no auditório Quinhentão celebrou a inauguração do Centro Nacional de Ressonância Magnética Nuclear Jiri Jonas (CNRMN). A platéia durante a cerimônia era formada, em sua maior parte, por professores, estudantes e diretores de diversos departamentos e institutos do Centro de Ciências da Saúde. A inauguração fez parte do “2nd Annual Meeting of the Millenium Institute for Structural Biology in Biomedicine and Biotechnology”, organizado pelo IMBEBB (Instituto Milênio de Biologia Estrutural em Biomedicina e Biotecnologia).
 

Jerson Lima da Silva, diretor do CNRMN, contou um pouco da história do Centro e de como surgiu a idéia: “A idéia surgiu no início dos anos 90, como um grande sonho distante de ser realizado, e hoje estamos aqui. Contamos com o apoio de diversos institutos, como o CNPQ, Finep, Faperj e a própria UFRJ, pela cessão do espaço e todo o apoio”. Ao final de sua fala, Jerson homenageou quatro significativos contribuintes para o sucesso da iniciativa: Leopoldo de Meis (professor do Instituto de Bioquímica Médica), João Ferreira (ex-decano do CCS), Almir Fraga (atual decano) e Aloísio Teixeira, reitor.

Em seguida, foi a vez da diretora do Instituto de Bioquímica Médica, Débora Foguel, fazer seu discurso. A professora afirmou, “esta conquista tem sabor especial, porque vem acompanhada do suor de muita gente, como os professores da UFRJ Jerson, Fábio, Ana Paula, Lúcia, José Ricardo, entre outros”.

Reinaldo Felipe Néri Guimarães, do Ministério da Saúde, agradeceu todo o apoio da UFRJ e homenageou o professor Leopoldo de Meis, afirmando que “se Jerson está avançando e crescendo, é porque está apoiado no ombro de gigantes”. Luiz Edmundo Costa Leite, do Ministério da Ciência e Tecnologia, reforçou sua responsabilidade naquele momento: “Estou representando Alexandre Cardoso, atual secretário de Ciência e Tecnologia no estado do Rio de Janeiro. Ele não pôde vir hoje, mas com certeza não perderá uma oportunidade de vir aqui e visitar o centro.”
 

O atual decano do CCS, Almir Fraga, deu os parabéns ao professor Jerson e a todos aqueles que contribuíram para este vitória, reforçando os comentários dos presentes à mesa. Para finalizar a cerimônia, o reitor Aloísio Teixeira fez seu discurso. Espontâneo e bem-humorado comentou que quase não compareceu à inauguração, porque “estes dias têm sido  intensos. Tivemos uma redução na receita da universidade, e nestas situações o reitor deve estar à frente para levar as primeiras pedradas. O CRMN foi construído com a idéia de independência de grupo ou departamento. A idéia era ele ser um patrimônio da UFRJ como um todo. Quando conversei isso com o Jerson, me impressionei. Ele disse que a idéia era justamente esta, construir algo amplo, não apenas parte da universidade, mas ativo em âmbito nacional”.
 

Após a cerimônia de abertura, em continuidade ao simpósio de Biologia Estrutural, palestrou o prêmio Nobel de Química em 2002, o suíço Kurt Wüthrich, seu tema foi “Historical Development and Current Trends of NMR in Structural Biology”.