O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE/UFRJ), em parceria com a Petrobras, inaugurou na última sexta-feira, dia 29, o Centro de Pesquisas e Caracterização de Petróleo e Combustíveis, o COPPEComb.  Pertencente ao Programa de Engenharia Química, o centro possui 1.150 m² de área construída, sete laboratórios (Trâmite de amostras, Cromatografia, Destilação, Instrumental, Físico-químico, Avaliação de petróleo e Químico); e será responsável pela caracterização do petróleo e dos biocombustíveis. Além disso, o desenvolvimento de novos processos voltados para melhoria da qualidade dos produtos derivados do óleo explorado no país, ficará por sua conta.

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UFRJ e Petrobras selam mais uma aliança

O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE/UFRJ), em parceria com a Petrobras, inaugurou na última sexta-feira, dia 29, o Centro de Pesquisas e Caracterização de Petróleo e Combustíveis, o COPPEComb.  Pertencente ao Programa de Engenharia Química, o centro possui 1.150 m² de área construída, sete laboratórios (Trâmite de amostras, Cromatografia, Destilação, Instrumental, Físico-químico, Avaliação de petróleo e Químico); e será responsável pela caracterização do petróleo e dos biocombustíveis. Além disso, o desenvolvimento de novos processos voltados para melhoria da qualidade dos produtos derivados do óleo explorado no país, ficará por sua conta.

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O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE/UFRJ), em parceria com a Petrobras, inaugurou na última sexta-feira, dia 29, o Centro de Pesquisas e Caracterização de Petróleo e Combustíveis, o COPPEComb.  Pertencente ao Programa de Engenharia Química, o centro possui 1.150 m² de área construída, sete laboratórios (Trâmite de amostras, Cromatografia, Destilação, Instrumental, Físico-químico, Avaliação de petróleo e Químico); e será responsável pela caracterização do petróleo e dos biocombustíveis. Além disso, o desenvolvimento de novos processos voltados para melhoria da qualidade dos produtos derivados do óleo explorado no país, ficará por sua conta. A Petrobras investiu mais de R$ 8 milhões nas instalações do centro, que será um dos mais modernos laboratórios de pesquisa voltados para o setor.

Ângela Uller, diretora da COPPE, destacou em sua apresentação, a importância da parceria com a Petrobras, e enfatizou que a inauguração do COPPEComb fecha com chave de ouro o período em que esteve na direção. “Estou muito feliz em encerrar minha gestão com a criação do laboratório. Ele reforça a cooperação entre a COPPE e a Petrobras, existente desde 1977, quando foi firmado um contrato para análises e projetos de plataformas”. A diretora adiantou, ainda, que está prevista a construção de 13 novos laboratórios, além de pequenas intervenções nos já existentes. — São projetos assinados em aliança com o CENPES/Petrobras, em torno de R$ 78 milhões.

“Antes de tudo, gostaria de ressaltar que esse momento celebra mais do que a inauguração de um laboratório. Ele é um marco na cooperação entre a maior empresa brasileira e a maior universidade do país” — foi assim que Carlos Tadeu da Costa Fraga, gerente executivo do CENPES/Petrobras, iniciou seu discurso. Segundo ele, a Petrobras tem, ao longo de sua história, se pautado na superação de desafios tecnológicos, e o mais impressionante, é que para cada um superado, a UFRJ teve uma contribuição valorosa. “É interessante perceber que a escolha da Petrobras em sediar seus centros de pesquisa dentro da Cidade Universitária tem co-relação com as escolhas feitas pelas maiores empresas de petróleo no mundo. A Petrobras fez essa escolha e felizmente foi acolhida. A parceria tem dado resultados fantásticos: falo com viés de dirigente da Petrobras, mas com o orgulho de um ex-aluno da universidade”.

Também como Ângela, o gerente executivo ressaltou que essa parceria beneficia a todos: a universidade por estar podendo formar seus quadros, desenvolver seus especialistas e colocá-los debruçados sobre problemas da mais alta relevância; e a Petrobras, por poder contar com essa contribuição decisiva no equacionamento dos seus problemas.

Walter Suemitsu, decano do Centro de Tecnologia (CT/UFRJ), ressaltou que a inauguração do COPPEComb é o exemplo de um respeito mútuo existente entre a universidade, que reconhece a Petrobras como a maior empresa de petróleo preocupada com pesquisa e desenvolvimento; e o reconhecimento da Petrobras de que a UFRJ é uma grande universidade.

Walter fez questão, também, de apontar como fator relevante, a formação dos profissionais. “O objetivo desses laboratórios, antes de atender aos interesses da Petrobras, é de formar alunos, capacitá-los e lançá-los no mercado de trabalho”.

O reitor Aloisio Teixeira encerrou a cerimônia dizendo que a aliança entre a Petrobras e a UFRJ representa a materialização de um processo de colaboração que envolve atores públicos perseguindo um objetivo comum. “A nossa relação com a Petrobras vem passando por uma sucessão de etapas. Ela já foi uma colaboração, uma cooperação, e eu acho que nesses últimos anos, entramos naquilo que Ângela denominou de aliança” – para o reitor, a palavra “aliança” explica melhor a relação entre as instituições.  “Parceiro é em jogo de buraco ou para compor música. Aqui não se trata de uma coisa nem outra”, brinca Aloisio.

A inauguração do COPPEComb, além de toda importância já citada, destaca-se também por ser a última realização completa da gestão da professora Ângela Uller, que assumirá o cargo de pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa da UFRJ.

Investimentos da Petrobras
Ao longo do ano de 2007, a Petrobras vai investir R$ 1.6 bilhões em pesquisa e desenvolvimento, e parte dessa verba será investida nas instituições brasileiras de Ensino e Pesquisa.

Para o gerente executivo do CENPES/Petrobras, esse movimento crescente dos investimentos é fruto de uma engenhosa e sábia definição que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) incluiu nos contratos de concessão — os contratos prevêem um investimento por parte dos concessionários em pesquisa e desenvolvimento nas instituições brasileiras, como forma de garantir sustentação e consolidar as atividades.

O diretor geral da Agência de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, afirma ser muito gratificante perceber que a agência está contribuindo cada vez mais para instrumentalizar os centros de inteligência do Brasil, no sentido de prepará-los para enfrentar as tarefas e desafios do momento como, por exemplo, a mudança da matriz energética mundial.  “Quando digo desafios do momento, chamo a atenção para essa temática de fontes de energia alternativa, que passa a ficar na ordem do dia, no mundo inteiro”, acrescenta o diretor, dizendo que o Brasil está atrasado no uso da energia mais segura, que é a nuclear. “Esta é a mais rápida e acessível fonte de energia, e nós continuamos correndo atrás de fontes que contribuem para uma maior poluição do planeta”.

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