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Zuzu Angel na Praia Vermelha

Compondo a grade de extensão do Projeto Direitos Humanos em Tela, do Núcleo de Estudos em Políticas Públicas em Direitos Humanos – NEPP-DH, o Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFRJ exibirá o filme Zuzu Angel, dia 13 de junho às 18h no Auditório do CFCH, campus da Praia Vermelha, RJ. A entrada é franca.

Confira a seguir a ficha técnica, o elenco e a sinopse do filme

 Ficha Técnica

Título Original: Zuzu Angel
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 110 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2006
Distribuição: Warner Bros.
Direção: Sérgio Rezende
Roteiro: Marcos Bernstein e Sérgio Rezende
Produção: Joaquim Vaz de Carvalho
Produção Executiva: Heloísa Rezende
Música: Cristóvão Bastos
Fotografia: Pedro Farkas
Direção de Produção: Laís Chamma e Mílton Pimenta
Direção de Arte: Marcos Flaksman
Figurino: Kika Lopes
Edição: Marcelo Moraes

Elenco

Patrícia Pillar (Zuzu Angel)
Daniel de Oliveira (Stuart Angel)
Luana Piovani (Elke Maravilha)
Leandra Leal (Sônia)
Alexandre Borges (Fraga)
Ângela Vieira (Lúcia)
Ângela Leal (Elaine)
Flávio Bauraqui (Mota)
Paulo Betti (Lamarca)
Nélson Dantas (Sapateiro)
Regiane Alves (Hildegard Angel)
Fernanda de Freitas (Ana Angel)
Caio Junqueira (Alberto)
Aramis Trindade (Tenente)
Antônio Pitanga (Policial)
Elke Maravilha (Cantora do cabaré)
Ivan Cândido (Capelão)
Othon Bastos (Brigadeiro)

Sinopse

Brasil, anos 60. A ditadura militar faz o país mergulhar em um dos momentos mais negros de sua história. Alheia a tudo isto, Zuzu Angel (Patrícia Pillar), uma estilista de modas, fica cada vez mais famosa no Brasil e no exterior.
O desfile da sua coleção em Nova York consolidou sua carreira, que estava em ascensão. Paralelamente seu filho, Stuart (Daniel de Oliveira), ingressa na luta armada, que combatia as arbitrariedades dos militares. Resumindo: as diferenças ideológicas entre mãe e filho eram profundas. Ela uma empresária, ele lutando pela revolução socialista e Sônia (Leandra Leal), sua mulher, partilha das mesmas idéias. Numa noite Zuzu recebe uma ligação, dizendo que "Paulo caiu", ou seja, Stuart tinha sido preso pelos militares.
As forças armadas negam e Zuzu visita uma prisão militar e nada acha, mas viu que as celas estavam tão bem arrumadas que aquilo só podia ser um teatro de mau gosto, orquestrado pela ditadura. Pouco tempo depois ela recebe uma carta dizendo que Stuart foi torturado até a morte na aeronáutica. Então ela inicia uma batalha aparentemente simples: localizar o corpo do filho e enterrá-lo, mas os militares continuam fazendo seu patético teatro e até "inocentam" Stuart por falta de provas, apesar de já o terem executado. Zuzu vai se tornando uma figura cada vez mais incômoda para a ditadura e ela escreve que não descarta de forma nenhuma a chance de ser morta em um "acidente" ou "assalto".