O curso de férias para surdos, professores e interpretes da linguagem brasileira de sinais, a Libras, tem duração de uma semana e a temática é medicamentos e câncer.
Os melhores alunos, posteriormente, são selecionados para um estágio na UFRJ. O estágio é compreendido de experiências práticas duas a três vezes por semana por, pelo menos, seis meses e o aprendizado tem como objetivos a inclusão social e o despertar de novas vocações científicas.
Este projeto busca oferecer ao jovem surdo a possibilidade de integrar-se aos avanços da ciência e tecnologia de forma crítica, aprendendo conceitos científicos com quem faz ciência, desenvolvendo o método e o pensamento científico ao invés de simplesmente receber informação.
O projeto é desenvolvido pela pesquisadora Vivian M. Rumjanek, coordenadora do Núcleo de Ensino do Programa de Oncobiologia da UFRJ, e pela professora do Instituto Nacional de Surdos, Regina Célia Nascimento de Almeida.
O aprendizado reúne alunos de iniciação científica do curso de Biomedicina da própria universidade e os alunos do Instituto de Surdos. Ambos desenvolvem uma linguagem própria baseada em Libras, mímicas, leituras lábias e exposição de objetos.