No último dia 10 de maio, o campus de Praia Vermelha sediou a plenária de estruturação do Núcleo da Associação Brasileira de Ensino da Psicologia (ABEP). Os representantes do núcleo, Sávio Valviesse e Eliana Vianna, falaram um pouco das propostas de ação no Rio de Janeiro e, tentaram, com o encontro, reunir profissionais e estudantes que desejassem se engajar no projeto.
Com a estruturação do grupo no estado, eles pretendem abrir espaço para estudantes que queiram apresentar trabalhos; visitar as 16 escolas de psicologia do Rio de Janeiro, montando um mural em cada curso; também visam a apresentação de metodologias de ensino da psicologia nas suas três frentes, formação de psicólogos, no ensino de psicologia em outros cursos e no ensino fundamental e médio.
Marcos Ferreira, presidente nacional da ABEP, que esteve presente na Mesa de Abertura, declarou que julga estarmos num momento muito rico para a psicologia atualmente. Ele contou um pouco da trajetória da associação, surgida num momento de grande fragmentação. "As entidades de psicologia competiam entre si, até que foi criado o Fórum de Entidades Nacionais de Psicologia Brasileira (FENPB), atualmente reunindo 17 entidades, e que tem feitos importantes, como, por exemplo, a criação da biblioteca virtual de psicologia, a maior fonte gratuita de informações dessa área do mundo", destacou.
A ABEP surgiu em 1999, com a função de ser um ator no cuidado com a formação em psicologia. Ela hoje é o órgão de maior longevidade nessa função, e tem uma participação ativa nesse âmbito. Na homologação das diretrizes de educação do Ministério da Educação (MEC), por exemplo, foi usado um caminhão de som para fazer ser ouvida a voz da instituição, que não concordava com a direção que o MEC havia tomado na ocasião.
Segundo Marcos Jardim, diretor do Instituto de Psicologia da UFRJ, "o que é importante tem de ser mantido, e o evento, que foi uma articulação, tem tudo para ser o início de um futuro muito promissor".