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Instituto de Química promove V Simpósio em Proteômica

 O Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IQ/UFRJ) realizou nesta quinta-feira, 17 de maio, um mini-simpósio sobre proteômica – ciência que se dedica ao estudo das proteínas de uma célula, as quais são determinadas pelo genoma desta célula. O evento teve lugar no Salão Nobre do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), localizado na decania do Centro – Cidade Universitária, Ilha do Fundão.

Os professores palestrantes foram Peter Nilsson, do Departamento de Proteômica da Escola de Biotecnologia – Centro Universitário de Albanova – e do Instituto Real de Tecnologia, Suécia; e Peter Roepstorff, do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade do Sul da Dinamarca.

Nilsson e Roepstorff, cientistas mundialmente renomados, expuseram, respectivamente, os temas “Um atlas de proteínas humanas para tecido normal e canceroso” e “Espectrometria de massa em proteômica: estudos de interações protéicas”.

 O professor Gilberto Domont, coordenador do Laboratório de Química de Proteínas do IQ/UFRJ e responsável pela vinda dos pesquisadores ao Rio de Janeiro, falou sobre a importância dos cientistas e seus trabalhos em proteômica: “Roepstorff é líder do Centro de Biotecnologia dinamarquês e Nilsson trabalha em um grupo que está desenvolvendo anticorpos contra todas as proteínas humanas, a fim de fazer um mapa protéico do corpo humano. Isso é muito importante para o diagnóstico de doenças, patologias”.

Daqui da cidade, Nilsson e Roepstoff irão partir para o 36° Encontro Anual da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq), organizado por Domont – que também estará presente no encontro – o qual ocorrerá a partir do próximo domingo, dia 20 de maio, em Salvador.

O Rio de Janeiro possui uma Rede Proteômica (Proteoma-Rio), e a vinda desses pesquisadores é destinada aos grupos de trabalho proteômico e da área de saúde. “Os Estudantes, professores e pesquisadores podem se atualizar e renovar os conhecimentos com o que há de mais moderno em Proteômica, além de estabelecer contatos pessoais para colaborações”, conclui Domont.