A sessão do CSCE (Conselho Superior de Coordenação Executiva) desta terça-feira, 17 de abril, foi marcada pelo retorno do professor Aloísio Teixeira ao Conselho, após sua reeleição, e as deliberações foram dominadas pela apresentação do Programa de Revitalização, Valorização e Recuperação Ambiental dos Canais do Fundão e do Cunha, feita pelo subsecretário estadual do Ambiente, Antônio da Horta."> A sessão do CSCE (Conselho Superior de Coordenação Executiva) desta terça-feira, 17 de abril, foi marcada pelo retorno do professor Aloísio Teixeira ao Conselho, após sua reeleição, e as deliberações foram dominadas pela apresentação do Programa de Revitalização, Valorização e Recuperação Ambiental dos Canais do Fundão e do Cunha, feita pelo subsecretário estadual do Ambiente, Antônio da Horta.">
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CSCE discute recuperação dos Canais do Fundão e do Cunha

A sessão do CSCE (Conselho Superior de Coordenação Executiva) desta terça-feira, 17 de abril, foi marcada pelo retorno do professor Aloísio Teixeira ao Conselho, após sua reeleição, e as deliberações foram dominadas pela apresentação do Programa de Revitalização, Valorização e Recuperação Ambiental dos Canais do Fundão e do Cunha, feita pelo subsecretário estadual do Ambiente, Antônio da Horta.

A sessão do CSCE (Conselho Superior de Coordenação Executiva) desta terça-feira, 17 de abril, foi marcada pelo retorno do professor Aloísio Teixeira ao Conselho, após sua reeleição, e as deliberações foram dominadas pela apresentação do Programa de Revitalização, Valorização e Recuperação Ambiental dos Canais do Fundão e do Cunha, feita pelo subsecretário estadual do Ambiente, Antônio da Hora.

Os objetivos do programa são restabelecer a circulação e revitalizar o ecossistema dos canais. O projeto inclui a desobstrução, dragagem, cortina de estacas de contenção, paisagismo, reestabelecimento de vegetação ciliar.

A dragagem dos mais de 2 milhões de metros cúbicos de sedimentos (1/4 do total está contaminado) será feita com escavadeiras sobre balsas e caçambas tipo clam-shell. Em seguida, a separação de sedimentos será feita com a adição de polímeros, confinamento e desidratação dos detritos em um geotubo (tubo geotêxtil), que será por sua vez impermeabilizado e coberto. A tecnologia apresenta uma eficiência de 94% na remoção de DBO (demanda bioquímica de oxigênio), 92,5% de DQO (demanda química de oxigênio) e 98% de sólidos suspensos.

Além disso, todos os canais que vêm pelo Complexo da Maré terão fluxo desviado à uma estação de tratamento perto da Polícia Militar. E será instalado na Maré uma central de reciclagem, gerando emprego e renda na região.

Os conselheiros ainda avaliam se a área manejada suportaria o peso de edificações e de possíveis alças rodoviárias, que vêm sendo discutidas por autoridades públicas, ligando as linhas Vermelha e Amarela. O pró-reitor José Luiz Monteiro mostrou preocupação com a possível liberação de odores à ocasião da dragagem.

O subsecretário Antônio da Hora afirmou que o projeto deve ser negociado com a UFRJ, podendo restringir as intervenções nas áreas mais próximas às margens e delegar o paisagismo à equipe da Prefeitura, prestando apenas apoio técnico.

Por sugestão do professor José Roberto Meyer, pró-reitor de Graduação, o projeto ainda será discutido com especialistas do Instituto de Macromoléculas, do Instituto de Geociências,  do Instituto de Biologia e do Instituto de Biofísica.

O cronograma da obra prevê uma duração total, com todas as intervenções, de 23 meses e a decisão definitiva sobre a aprovação do projeto deverá ser proferida na sessão do Conselho Universitário (Consuni) do dia 24 de maio.

O CSCE aprovou ainda 17 termos de concessão de estágio e acordos de cooperação com universidades da Coréia do Sul, Chile, Peru, Panamá, Tunísia e Itália.