A Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Poli/UFRJ) recebeu um pedacinho da Europa em seu espaço, com a visita de seis professores e 123 estudantes de Engenharia Civil e Ambiental da universidade norueguesa Norwegian University of Science and Technology (NTNU), interessados em conhecer as pesquisas e atividades desenvolvidas na Poli e em estabelecer termos de cooperação entre as duas universidades.
Na palestra oferecida aos visitantes, houve apresentações por parte dos anfitriões e dos recém-chegados. O coordenador de Relações Internacionais da Poli, professor Ricardo Naveiro, falou um pouco sobre a cidade do Rio de Janeiro e sobre a UFRJ, onde está a Escola Politécnica, “berço da Engenharia no Brasil”, de acordo com ele. Retribuindo as explicações, alunos da NTNU apresentaram a instituição em que estudam e seu país, brincando com as diferenças existentes, tais como o tamanho dos territórios e os tipos de clima opostos.
Tratando de uma questão do interesse de todos os presentes, e diante da diversidade em termos de projetos de engenharia, Naveiro ainda alertou para a importância dos convênios internacionais entre instituições de ensino superior. “A Poli/UFRJ estabelece parcerias internacionais, porque tem ciência de que a produção e engenharia são atividades globais e que, portanto, devem ser compartilhadas”.
Foi durante a palestra de boas-vindas que os visitantes puderam conhecer a empresa Júnior de Engenharia da UFRJ, Fluxo Consultorias, que realiza projetos de qualidade para pessoas físicas ou jurídicas a baixo custo. “A diferença entre uma empresa Júnior e uma Sênior é o preço cobrado pelo serviço. Por sermos alunos, cobramos o valor de estagiário. O que não significa ineficiência. Temos tanta qualidade quanto qualquer outra empresa”, diz Simon Soares, aluno do 6º período de Engenharia Eletrônica da Poli e diretor de Projetos da Fluxo Consultorias.
Ao final do evento, acompanhados pelo diretor da Escola Politécnica, professor Ericksson Almendra, alunos da UFRJ e da NTNU partiram juntos para conhecerem alguns laboratórios da Escola, potencializando mais um objetivo comum: o de promover maior contato entre estudantes brasileiros e noruegueses, abrindo espaço para diálogo direto.