As candidaturas dos professores Aloísio Teixeira, do Instituto de Economia, e Sylvia Vargas, da Faculdade de Medicina, à reeleição para a gestão da Reitoria da UFRJ no quadriênio 2007-2011 foram homologadas no dia 2 de março.

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Aloísio e Sylvia se candidatam à reeleição

As candidaturas dos professores Aloísio Teixeira, do Instituto de Economia, e Sylvia Vargas, da Faculdade de Medicina, à reeleição para a gestão da Reitoria da UFRJ no quadriênio 2007-2011 foram homologadas no dia 2 de março.

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As candidaturas dos professores Aloísio Teixeira, do Instituto de Economia, e Sylvia Vargas, da Faculdade de Medicina, à reeleição para a gestão da Reitoria da UFRJ no quadriênio 2007-2011 foram homologadas na tarde desta sexta-feira, 2 de março. Os dois, licenciados, respectivamente, dos cargos de reitor e vice-reitor efetivaram sua inscrição no dia 1º de março. A data foi estabelecida pelo regimento da consulta à comunidade, aprovado pelo Conselho Universitário, para a inscrição dos docentes interessados em participar do processo de escolha dos novos dirigentes.

Aloísio e Sylvia integram a única chapa inscrita, denominada Chapa Dez, para concorrer à eleição a ser realizada nos dias 2, 3 e 4 de abril. "Talvez, a nossa maior meta tenha sido alcançada, que foi a pacificação da universidade, a possibilidade de existir um debate rico, no qual as divergências possam aparecer, sem que sejam entendidas como outra coisa que não a existência de divergências de opinião", ressaltou Aloísio, enfatizando ainda que a principal tônica de sua campanha será estimular os estudantes a participarem do processo eleitoral e da vida universitária.

 O pleito de 2007 traz inovações. A primeira delas é que, muito provavelmente, sejam utilizadas urnas eletrônicas para registrar os votos da comunidade universitária. A Comissão Coordenadora já solicitou os equipamentos ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE): “Nós ainda não organizamos nossas unidades para isso. O TRE está aguardando que encaminhemos essa parte. A urna eletrônica agiliza a votação, já que diminui as filas, mas, principalmente, confere velocidade à contagem dos votos”, afirmou Edwaldo Cafezeiro, presidente da Comissão.

Outra novidade é que pela primeira vez, em um processo coordenado pelo Conselho Universitário (Consuni), a consulta será paritária, ou seja, votos de estudantes, professores e funcionários técnicos-administrativos terão o mesmo peso ponderado no momento da apuração. Para Marco Aurélio Rodrigues, representante dos técnicos-administrativos na Comissão Coordenadora da Pesquisa Eleitoral, a paridade atrairá a atenção do segmento para o pleito.

A importância do processo eleitoral

Na opinião de Cafezeiro, um processo de sucessão eleitoral democrático é fundamental no caminho da autonomia universitária. De acordo com ele, a participação massiva da comunidade acadêmica no pleito e a presença de todos na organização e direção da universidade são de suma importância para a solução da questão da autonomia.

 Já Ana Canen, professora da Faculdade de Educação e segunda vice-presidente da Comissão Coordenadora, acredita que o reconhecimento da autonomia passa pela substituição da pesquisa eleitoral por uma efetiva eleição. “A pesquisa indica a preferência da comunidade, mas essa preferência não é sinônimo da eleição de um reitor. O Colégio Eleitoral, então, designará uma lista para o governo federal e, ainda assim, será uma lista tríplice, mesmo que apenas o professor Aloísio Teixeira tenha se inscrito à vaga de reitor. O envolvimento democrático da universidade, a transparência e a agilidade do processo são fatores que nos fazem reivindicar que esse processo signifique concretamente a eleição do futuro reitor e do futuro vice-reitor”, explica a professora.

Prioridades

Aloísio Teixeira garante que o ensino de graduação será a prioridade do seu segundo mandato. De acordo com o professor, a universidade precisa passar por uma reestruturação que a permita atender um número maior de estudantes, o que, portanto, faz das políticas de Assistência Estudantil uma questão essencial para os próximos quatro anos.

Para Sylvia Vargas, candidata à reeleição como vice-reitora, a experiência à frente da Administração Central da UFRJ confere à atual equipe da Reitoria maior preparação para o enfrentamento de problemas. “Teremos a chance de realizar ações que poderíamos ter feito, mas que não fizemos porque não sabíamos como fazê-las. Muitos empreendimentos precisam ser terminados, outros já foram concluídos, mas existem, sem dúvida, novos que ainda precisam ser implantados”, destaca Sylvia.

Até a posse da nova equipe da Reitoria, os cargos de reitor e vice-reitor serão respectivamente ocupados pelos professores José Luiz Fontes Monteiro e Carlos Antônio Levi da Conceição, atuais pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa (PR-2) e pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento (PR-3).