Em 2006, o programa estimou um montante de três milhões de reais em investimentos. De acordo com Carlos Levi, pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento (PR-3), foram contemplados projetos de refrigeração do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) e do Centro de Ciências da Matemática e da Natureza (CCMN), refrigeração e iluminação do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) e da Escola de Educação Física e Desporto (EEFD).
O consumo de energia elétrica é o mais pesado ônus no orçamento da universidade. A previsão de gastos com esse serviço para 2007 é de 27 milhões de reais, sendo que em 2006 esse montante deve fechar em 27 milhões e 500 mil reais. Na proposta orçamentária, está sendo levada em conta a consolidação desse processo de eficientização.
Segundo Levi, a universidade está tentando criar alternativas. Uma delas seria migrar para a condição de consumidor livre: “a UFRJ compraria diretamente das geradoras a energia em alta tensão, rebaixaria e distribuiria. Isso requer alguns investimentos, mas teria um impacto positivo na economia de energia”.
A outra, seria montar uma pequena geradora de energia elétrica: a Usina Verde, que faz a queima de resíduos urbanos, combinado com o motor a gás, “para gerar energia e atender ao horário de ponta – à noite, quando a tarifa chega a mil reais o quilowatt, o dobro do valor médio do quilowatt/hora – isso traria uma redução significativa em nossa conta de energia”, explica Levi.
Além disso, em médio e longo prazo – informa Levi – a universidade investirá em campanhas de conscientização para reduzir o desperdício no consumo de energia.