O reitor Aloísio Teixeira analisou que quase metade do orçamento é absorvido no pagamento de energia elétrica (R$ 27 milhões), vigilância (R$ 11 milhões), limpeza, (R$ 9.082.400) e telecomunicações (R$ 9 milhões). “O que consideramos um êxito é a verba destinada ao auxílio financeiro do estudante (R$ 10.604.985). Mudamos alguns critérios em relação ao ano passado. Mais do que fixarmos tetos por itens de despesas, tentamos premiar o esforço acadêmico das unidades, como a implementação de graduação noturna”, lembrou o reitor, antes de se retirar do Consuni para receber um prêmio na Associação Brasileira de Administradores.
O orçamento – elaborado pelos decanos e pró-reitores – é descentralizado, pois as unidades receberão seus recursos diretamente. Mas alguns critérios foram questionados, o decano do Centro de Tecnologia, Walter Issamu, destacou as dificuldades da criação de cursos à noite, no Campus da Ilha do Fundão, por questões de segurança e transporte. A pró-reitora de extensão, Laura Tavares, também criticou a “acomodação da universidade com mecanismos de financiamento paralelo”, apontando a luta política como caminho por mais recursos junto ao governo federal.