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Instituto de Economia discute seus problemas com a reitoria


Aconteceu, nesta sexta-feira, dia sete, a Reitoria Itinerante do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ), uma reunião entre o reitor, Aloísio Teixeira, e profissionais do IE, em que foi feita uma avaliação geral do instituto e em que foram expostas as dificuldades que ele enfrenta.

Após uma breve análise das áreas de graduação e de pós-graduação, o diretor do IE, professor João Sabóia, pautou a necessidade de bolsas e a possibilidade de recebê-las da reitoria: “sempre se recebe menos bolsas do que se gostaria; aqui nós fazemos ginástica para conseguir bolsas de várias fontes para atender à demanda. Mesmo assim, não é suficiente, pois temos muitos alunos envolvidos em trabalhos de pesquisa”.

Com a grande quantidade de alunos e de grupos de pesquisa que o instituto possui, o espaço de que ele dispõe foi uma outra questão levantada na reunião. “Estamos muito limitados. A falta de espaço físico amarra nosso dia-a-dia; temos muitos alunos, grupos de pesquisa, docentes e funcionários que precisam de lugar para trabalhar”, declara João Bosco, diretor administrativo do IE.

Outro problema colocado na reunião foi a questão das obras no quadro de energia elétrica, que vêm se arrastando por um bom tempo, causando transtornos aos que passam e adiando o desfrute da nova rede. Elizabete Queirós, gerente de operações do IE, afirmou que ainda não existe, sequer, um projeto de distribuição da energia para as tomadas: “paramos na etapa dos quadros de energia”. Além da energia elétrica, outra questão ressaltada no encontro foi a falta de uma interlocução clara entre a UFRJ e algumas de suas unidades. Quanto a isso, Renata Rovere, diretora de Pesquisa do IE, e Geraldo Nunes, coordenador do Setor de Convênios e Relações Internacionais da UFRJ (SCRI), propuseram a existência de funcionários com os quais se pudesse falar sempre e diretamente.

Uma importante discussão se deu em relação à precariedade em que se encontra a biblioteca do Centro de Ciência Jurídicas e Econômicas da universidade (CCJE), que sofre constantes roubos de material, assim como estragos em seu estrutura física, devido à chuva que entra no estabelecimento. Diante da necessidade, o IE faz investimentos na biblioteca com elevados custos, porém, Sabóia reivindica que esta iniciativa deveria também partir da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da UFRJ (FACC/UFRJ), de forma que, juntos, IE e FACC pudessem sustentar a biblioteca sem que um deles ficasse sobrecarregado.
Problemas e reivindicações postos em discussão, agora resta esperar ajuda da parte da universidade: “o aporte de receitas da UFRJ tem crescido nos últimos três anos. Queremos saber que expectativas podemos ter para a solução dos problemas aqui expostos”, indaga João Bosco.

Além das pessoas citadas, estiveram presentes Elizabete Queiros, gerente de Operações do Instituto de Economia, Milton Flores, superintendente da SG-6 (Superintendente Geral de Administração e Finanças), Luiz Afonso Mariz, Pró-reitor de Pessoal e Paula Maria Abrantes Cotta de Mello, coordenadora do Sistema de Bibliotecas e Informação (SiBI/UFRJ).