Na próxima quinta-feira, dia 3 de agosto, às 19 horas, na Capela do Palácio Universitário (campus da Praia Vermelha) será realizada a missa de 7º Dia do professor Leopoldo Hugo Frota.
Divulgamos, a seguir, algumas palavras do professor João Ferreira, ex-decano do Centro de Ciências da Saúde e amigo pessoal do professor Leopoldo:
“Leopoldo era de Campo Grande, como ele gostava de dizer. Um bairro tão distante que parecia uma outra cidade no Rio de Janeiro. Ingressou na UFRJ, através de concurso público de provas e títulos em 1980, após brilhante curso como estudante de medicina na Faculdade de Ciências Médicas da antiga UEG, onde se destacou não apenas como excelente aluno, mas também como um combatente contra a Ditadura, e um grande baterista da primeira banda de estudantes de medicina. Leopoldo, em todos os concursos, da SUSEME, da Residência e do Mestrado do IPUB, de médico do INAMPS, sempre ocupou os primeiros lugares. Seus colegas o respeitavam, seus alunos o admiravam, e seus professores, especialmente, os mais brilhantes, tinham a certeza de que ele não só continuaria o seu trabalho, mas o tornaria muito melhor. Foi médico do antigo INAMPS no PAM 13 de Maio e, até o último dia, também médico das enfermarias do Instituto de Psiquiatria da UFRJ. Nunca esqueceu a profissão de psiquiatra. Fez psicanálise para exercê-la melhor. Foi coordenador da Residência no IPUB, quando passou das poucas doze vagas para as atuais trinta vagas, com cinco novos programas em áreas como a Psiquiatria Forense, Psiquiatria Infantil, Psicogeriatria, Psiquiatria do Trabalho e Psiquiatria no Hospital Geral, que levou a Residência em Psiquiatria ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. O Prof. Leopoldo Hugo Frota era modelo, atual, de nossos grandes professores da Faculdade Nacional de Medicina: um grande professor e um grande profissional, sem que as duas coisas fossem incompatíveis. A UFRJ, a Faculdade de Medicina, seu Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal, e o Instituto de Psiquiatria – IPUB, sofreram uma perda que só será reparada se conseguirmos manter a ética, a proficiência e a generosidade que Leopoldo representou. E mais que tudo isso, ele era meu amigo.”