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Maria Fernanda toma posse no Instituto de Biologia

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agencia2575T.gifA professora Maria Fernanda Santos Quintela da Costa Nunes tomou posse da direção do Instituto de Biologia (IB) da UFRJ, assumindo seu segundo mandato. A cerimônia ocorreu nesta quinta-feira, dia 17 de maio, no Auditório Hélio Fraga, no segundo andar do Centro de Ciências da Saúde (CCS), na Ilha do Fundão.

Vários diretores de unidades do centro, o Prefeito da UFRJ, Hélio de Mattos, os diretores da COPPE e do CAP, e o representante do Conselho Regional de Biologia estiveram presentes no evento. Homenageando as empossadas, a vice-reitora, Sylvia Vargas, o pró-reitor de graduação, José Meyer, o Decano do CCS em exercício, Paulo Mascarello Bisch e a Superintendente de graduação, Déia Maria dos Santos compuseram a mesa.

O evento foi aberto pela vice-reitora, com a leitura e assinatura do termo de posse. Na ocasião, o Decano do CCS, demonstrou-se extremamente confiante com a continuação do mandato da professora Mª Fernanda Quintela. Segundo ele, a parceria entre o Institudo de Biologia e a Decania é fundamental para o bom desempenho de todas as atividades do Instituto.

A vice-diretora empossada, Irene Gonzáles Garay, emocionada com a cerimônia, agradeceu o convite e a confiança depositada pelos alunos e funcionários para formar o corpo administrativo do IB e a oportunidade de pertencer a comunidades tão importantes como a UFRJ. Para ela, a nova gestão deve enfrentar o desafio de colaborar com o desenvolvimento da biologia, do papel social da Universidade e do país.

Durante o pronunciamento de posse, a professora Maria Fernanda Quintela, afirmou que assume novamente o cargo com alegria e preocupação. Segundo a diretora, essa transição entre a gestão passada e a nova administração representa um momento de reflexão sobre os feitos alcançados e as novas perspectivas. Ela aproveitou a oportunidade para agradecer a todos que a ajudaram na direção do Instituto de Biologia.

Maria Fernanda Quintela lembrou que apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pelo instituto, sua infra-estrutura é boa, o que garante a qualidade do ensino. Reformas essenciais para o bom funcionamento do IB foram realizadas e hoje há um controle total dos recursos públicos e gastos usuais. Seu reconhecimento, fruto da dedicação do seu corpo social, acadêmico e administrativo está refletido no aumento da produção de projetos técnico-científicos e sociais inter-institucionais, na avaliação de seus cursos e em suas premiações.

Segundo a professora, os cursos de licenciatura à distância, os do interior do Estado e os do período noturno contribuem para as políticas afirmativas da UFRJ e do Governo. A criação de um campus avançado, de uma nova sede mais equipada e adequada as necessidades crescentes e de novos cursos são alguns tópicos que a professora Maria Fernanda defendeu como sendo reflexo do pioneirismo do IB no processo de interiorização da Universidade.

A nova diretora concluiu o seu pronunciamento abordando os planos para o futuro. Consolidar os cursos; manter e melhorar o patrimônio da biodiversidade; criar novas linhas de pesquisa; assegurar e aumentar os recursos; implantar o projeto de segurança nas salas e laboratórios; e aumentar o número de vagas para a graduação no vestibular foram os principais pontos mencionados pela professora.

A vice-reitora, Sylvia Vargas, encerrou o evento afirmando que o Instituto de Biologia é uma unidade expressiva dentro da UFRJ. “O caráter público de sua posse é uma forma valiosa de lembrar a todos a dimensão da responsabilidade do mais alto cargo da hierarquia administrativa de uma unidade”. De acordo com a vice-reitora, essa transição, como tudo que ocorre na vida universitária, é apenas um novo começo.

Sylvia Vargas demonstrou-se esperançosa quanto a liderança da diretora para que participe desse momento de reflexão e de mudança que a Universidade vive, sem paralelo histórico, pelo menos em sua história recente. Ela agradeceu a diretora e sua equipe pela colaboração, dedicação e competência, nos últimos anos. De acordo com a vice-reitora, uma universidade não se constrói sem absoluto amor e respeito à liberdade de pensamento e expressão e é isso que a UFRJ vem conquistando.

– Temos o dever de aproveitar esse momento para avançar nas discussões da universidade que desejamos, o que vai exigir uma participação cada vez mais efetiva de todos. Enfrentamos as carências e as imperfeições habituais às instituições públicas com confiança e otimismo, e também com o espírito crítico do nosso corpo social e com o trabalho eficiente dos servidores. Todos temos a consciência da excelência do trabalho que aqui é realizado, do valor de nossas pesquisas e ensino, que se refletem claramente nos resultados das seguidas avaliações a que somos submetidos – declarou Sylvia Vargas.

A vice-reitora não hesitou em afirmar que a UFRJ é a melhor universidade em graduação do Brasil, pois nenhuma outra alcançou o conceito A em 80% dos seus cursos. Além disso, somos certamente umas das três melhores em pesquisa e graduação. “Essa solenidade converte-se numa excelente oportunidade para conclamar todo o corpo acadêmico a participar do processo de transformação da nossa Universidade, para torná-la melhor ainda, concluiu Sylvia Vargas.