O Programa de Pós-graduação em História Social (PPGHIS) da UFRJ estará promovendo entre os dias 5, 6 e 7 de junho o Seminário Internacional “ Nas Rotas do Império: Eixos Mercantis, Tráfico de Escravos e Relações Sociais no Mundo Português”. O evento acontecerá no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais que fica localizado no Largo de São Francisco, nº 1, centro do Rio de Janeiro.
Este programa é reconhecido pelo Ministério da Educação e recomendado pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES), tendo obtido o conceito 6 – “programa com elevado padrão de excelência” – (numa escala que vai até 7) na última avaliação trienal (2001-2003).
Segundo o coordenador do PPGHIS “já formou quase 400 mestres e doutores nos seus cursos de Mestrado (credenciado em 1982) e de Doutorado (credenciado em 1992). Tem contado com o apoio financeiro da Capes, do CNPq e da Faperj, especialmente sob a forma de bolsas de estudo. Seu corpo docente é formado por 25 doutores titulados no Brasil e no exterior”.
Aos presentes serão dados certificados.
A seguir a programação
5 de junho, segunda-feira
Salão Nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais/UFRJ
14h
Conferência de Abertura
– Aurélio Rocha (Instituto Superior Politécnico e Universitário/Maputo)
Memórias de diáspora (representações e identidades)
15:30h/17:30h
Mesa-redonda: Eixos mercantis, séculos XVIII e XIX
– Antonio Carlos Jucá de Sampaio (PPGHIS/UFRJ) – Comércio, riqueza e nobreza: elites mercantis e hierarquização social no Antigo Regime
– Júnia Ferreira Furtado (UFMG) – Teias de negócio: conexões mercantis entre as Minas do ouro e a Bahia durante o século XVIII
– Leonor Freire Costa (Instituto Superior de Economia e Gestão/Universidade Técnica de Lisboa) – Os fluxos do ouro e as redes mercantis na primeira metade do século XVIII
18h/20h
Mesa-redonda: Conexões imperiais
Ernestina Carreira (Université d’Aix-en-Provence) – Navegação comercial e navegação oficial entre AS grandes capitais coloniais: Goa e Rio de Janeiro de 1765 a 1822
– Maria de Fátima Gouvêa (PPGH/UFF) – Nas rotas da governação imperial: Brasil e Angola, 1680-1720
– Célia Tavares (UERJ) – Rotas da fé: inquisição e missionação NO Oriente português
6 de junho, terça-feira
Salão Nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais/UFRJ
10h/12h
Comunicações: Aspectos do tráfico de escravos NO Brasil
– Alexandre Vieira Ribeiro (PPGHIS/UFRJ) – Perfis e sociabilidade dos traficantes de escravos, Bahia, séculos XVIII e XIX
– Fábio Wilson Pinheiro (PPGHIS/UFRJ) – A concentração do comércio de cativos entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais (1809-1830): notas de uma pesquisa
– Jupiracy Rossato (PPGHIS/UFRJ) – Redes de proteção: corporativismo nos negócios de grosso trato da cidade do Rio de Janeiro
– Janaína Perrayon (PPGHIS/UFRJ) – Enlaces e redes: matrimônio, solidariedade e mobilidade social entre africanos na Freguesia da Candelária, Rio de Janeiro (c.1800-c.1850)
Sala José Luiz Werneck do PPGHIS/UFRJ
10h/12h
Comunicações: Práticas escravistas NO Brasil
– Vanessa Gomes Ramos (PPGHIS/UFRJ) – Escravos da religião: família e sociabilidade
– Patrícia Merlo (PPGHIS/UFRJ) – Escravarias antigas e sobrevivências africanas: família escrava NO Espírito Santo, 1800-1830
– Ana Paula Pereira Costa (PPGHIS/UFRJ) – Tecendo redes, construindo autoridade: notas preliminares acerca da formação de redes de reciprocidades entre oficiais dos Corpos de Auxiliares e de Ordenanças e seus escravos
– Rodrigo de Aguiar Amaral (PPGHIS/UFRJ) – A promessa de João Francisco da Gamma: fugas e relações senhor/escravo na cidade do Rio de Janeiro (1800-1850)
13h/15h
Mesa-Redonda: Cultura e poder
– Carla Maria Carvalho de Almeida (UFJF) – O “cosmopolitismo” da elite
mineira Setecentista
– Magnus Roberto de Mello Pereira (UFPR) – A história de uma ausência: os colonos cientistas na historiografia brasileira
– Cláudia Chaves (UFOP) – Instrução mercantil: a educação como distinção social para a elite mercantil da praça do Rio de Janeiro NO início do século XIX
15h/17h
Mesa-Redonda: Brasil e África nos quadros do Império português
– Luis Frederico Dias Antunes (Instituto de Investigações Científicas e Tropicais/Lisboa) – Escravos e têxteis: a influência afro-indiana NO Brasil na virada do século XVIII
– Marina de Mello e Souza (PPGHS/USP) – Missionários e comerciantes na região do Congo e Angola, séculos XVI e XVII
– João Fragoso (PPGHIS/UFRJ) – Nobres da terra e o Atlântico: embates de redes imperiais NO Rio de Janeiro (c. 1670 – c. 1740)
18h/20h
Mesa-redonda: Aculturações
– José Roberto Góes (UERJ) – Trajetórias de forros africanos NO Brasil – estudos de caso
– Adriana Pereira Campos (PPGHIS/UFES) – Sobre a crioulização: Espírito Santo, 1790-1815
– Ana Lugão (PPGHIS/UFRJ) – Os africanos e o pós-abolição
7 de junho, quarta-feira
Salão Nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais/UFRJ
10h/12h
Comunicações: Economia e sociabilidade NO âmbito do Império
– Tiago Luís Gil (PPGHIS/UFRJ) – Algumas notas sobre o uso de bases de dados e metodologias de história social
– Grasiela Fragoso (PPGHIS/UFRJ) – A Casa da Moeda do Rio de Janeiro nos quadros do Império, século XVIII
– Adriano Braga Teixeira (PPGHIS/UFRJ) – Vila de Barbacena: formação e expansão na transição do século XVIII para o XIX
– Carlos Kelmer Mathias (PPGHIS/UFRJ) – Notas iniciais acerca de uma sociedade em formação: padrão de alforria, procurações e perfil mercantil – Minas Gerias, 1711-1720
13h/15h
Mesa-redonda: Revisitando a escravidão NO Brasil
– Roberto Guedes Ferreira (PPGHIS/UFRJ) – Sociedade escravista e mobilidade social de forros e descendentes: a família Neves, Porto Feliz, SP, século XIX)
– Cacilda Machado (PPGHIS/UFRJ) – Casamentos de escravos e negros livres e a produção de hierarquias sociais em áreas distante do tráfico Atlântico – São José dos Pinhais (PR) na passagem do século XVIII ao XIX
– Carlos Engemann (PPGHIS/UFRJ) – Vida cativa: anotações sobre AS condições materiais de vida dos escravos do sudeste brasileiro, século XIX
15h/17h
Mesa-Redonda: Trajetórias africanas
– Benigna Zimba (Universidade Eduardo Mondlane/Maputo) – A contribuição de Moçambique para o fomento do comércio negreiro com o Brasil (de finais do século XVIII até c.1850)
– Manolo Florentino (PPGHIS/UFRJ) – Sobre os moçambicanos NO Rio de Janeiro Oitocentista
– Beatriz Gallotti Mamigonian (PGHST/UFSC) – Africanos em Santa Catarina: das armações baleeiras às roças de mandioca (séculos XVIII e XIX)
18h
Conferência de encerramento
– Embaixador Alberto da Costa e Silva (Itamaraty, Academia Brasileira de Letras)
Do Índico ao Atlântico