Na última segunda-feira, dia 27 de março, a nova direção da Escola de Química (EQ), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) assinou o termo de posse. Os professores Luiz Antonio d’Avila e Eduardo Mach de Queiroz assumiram, respectivamente, aos cargos de diretor e vice-diretor. A cerimônia foi realizada no auditório do Centro de Tecnologia.
Em seu discurso de sucessão, a ex-diretora Belkis Valdman, disse que apesar das dificuldades que enfrentou, a Escola de Química conseguiu atingir as metas apresentadas durante sua posse, em fevereiro de 2006. “Estes quatros anos à frente da direção da Escola de Química foram, sem dúvida, de aprendizado de exteriorização de atos e de interiorização de resultados que, sem falsa modéstia, conseguimos alcançar durante a gestão”, afirmou.
O novo diretor, que atuou como vice na gestão anterior, reiterou as palavras da professora Belkis e afirmou que daria continuidade ao trabalho que vinha sendo realizado por ela. “Pretendemos continuar contribuindo para que o ambiente da EQ permaneça fértil tanto para docentes e alunos quanto para técnico-administrativos e ex-alunos em relação a ensino, pesquisa, extensão e inovação”, destacou.
O diretor ressaltou ainda a necessidade de expansão da estrutura física da Escola de Química. “Precisamos com urgência expandi-la de forma planejada, sistêmica, e em sintonia com o Centro de Tecnologia e com a UFRJ, para criação de espaços homogêneos que atendam a demanda de mais salas de aula, laboratórios”, explicou.
Ao final de seu discurso, o diretor pediu a comunidade acadêmica que refletisse se não era a hora da UFRJ oferecer um único curso de Química que acabasse com a dicotomia entre a formação de um químico industrial formado pela EQ e um químico com atribuições tecnológicas do Instituto de Química.
Segundo o reitor, Aloísio Teixeira, área de química na Universidade é muito importante, porém fragmentada. Ele afirmou ainda que manter uma escola, com o padrão de excelência que tem a EQ, não é uma tarefa fácil. “A nova direção poderá contar com o apoio irrestrito da Reitoria no plano moral e político e extremamente restrito no plano financeiro (em função da falta dele) devido a importância da Escola”, afirmou.
Estavam presentes o pró-reitor de graduação, José Roberto Meyer, o pró-reitor de pesquisa e graduação, José Luiz Monteiro, a pró-reitora de extensão, Laura Tavares, o prefeito universitário, Hélio de Matos Alves, o decano do Centro de Tecnologia, Cláudio Baraúna, a ex-diretora da Escola de Química, Belkis Valdman, o superintendente de administração e finanças, Milton Flores, a decana do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Ângela Rocha, a diretora do Instituto de Química, Cássia Turci, diretor do Instituto de Matemática, Valdecir Bianchini, entre outros.