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A ciência no Rio de Janeiro

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agencia2210T.jpgO Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro, professor Wanderley de Souza, participou, hoje, dia 27, do seminário “Ciência, Tecnologia e Inovação no Estado do Rio de Janeiro”, promovido pelo Instituto de Química da UFRJ, no Centro Tecnológico (CT), na Ilha do fundão.

O palestrante falou sobre o desenvolvimento científico no país nos últimos 35 anos, ressaltando a área das ciências agrárias que, segundo ele, foi a que mais cresceu neste período. Porém, a ampliação desta área científica ocorreu dentro da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), e não nas universidades, como outras áreas da ciência, disse o secretário, afirmando a importância do agronegócio para a sobrevivência da economia brasileira.Mas, no Rio, há poucos cursos de ciências agrárias, sendo de apenas 6% a participação do Estado nesta área, afirmou o secretário.

Ele lembrou ainda que a ciência está se espalhando pelo país, não estando mais concentrada em São Paulo, que teve uma queda acentuada da participação de seus doutores no cenário científico nacional. O Rio, diz o professor, possui uma participação expressiva na ciência brasileira.
– 17% dos cursos de engenharia do Brasil encontram-se no Rio de Janeiro, sendo que, o Estado abriga 46% dos cursos desta área, considerado os melhores do país.

Wanderley pediu que a UFRJ, dentro de seu crescimento, venha a atuar de maneira mais contundente, decisiva, na produção das ciências agrárias. A instituição possui 41% dos grupos de pesquisa, da produção científica do Estado do Rio de Janeiro, afirmou ele.

O secretário lembrou ainda dos maciços investimentos por parte do governo do Estado na área científica. Prova disso é o crescimento da participação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, UERJ, na produção de ciências do Estado.
-Há quatro anos, era de apenas 4% a participação da UERJ na produção científica do Rio. Hoje, esta participação está em 11%, afirmou Wanderley.

Redução dos investimentos

Em 70, os investimentos do governo para a ciência eram na ordem de 300 milhões de dólares. Atualmente, este investimento é de apenas 15 milhões de dólares, afirmou Wanderley, que está preocupado com o baixo crescimento do país, por este ter influência direta nos investimentos na área científica.
– Estamos chegando a um limite de investimentos. Se o país não tiver um crescimento maior, mais significativo, não sei como iremos fazer.