O reitor da UFRJ, Aloísio Teixeira, e sua equipe realizaram, no último dia 31, a primeira reitoria itinerante do ano, no Instituto de Química. Essas reuniões itinerantes têm como objetivo não só permitir maior contato da reitoria com as necessidades, ações e projetos das unidades da UFRJ como também pretende ampliar e consolidar mecanismos da gestão coletiva da instituição. “Esta atividade é importante para conhecermos de perto os problemas das nossas unidades e em consenso encontrar soluções”, observa o reitor.
A diretora do Instituto de Química, Profª Cássia Turci, e a diretora de graduação da unidade, profª Lúcia Moreira Paiva, apresentaram os principais problemas que passa, hoje, o Instituto. Eles vão desde a inadequação de espaços para as atividades de ensino e pesquisa até a falta de recursos financeiros e humanos e ao limitado número de bolsas para a pós-graduação.
O reitor e sua equipe conheceram algumas das oficinas como a de hialotecnia (técnicas de vidro), de mecânica, de manutenção, e alguns laboratórios como os de análise orgânica, de fotoquímica, de controle de dopagem, de análise ambiental e mineral, e de análise instrumental.
Em seguida, em reunião da reitoria com professores do Instituto, foram debatidos temas de interesse, como a reforma universitária e as condições precárias da instituição.
O reitor Aloísio Teixeira fez questão de esclarecer que a reforma universitária que está sendo proposta pelo Ministério da Educação traz avanços para as universidades públicas, mas em relação à estrutura foi taxativo. “A nossa universidade tem uma cultura fragmentada, criada ao longo de sua história, que atrapalha o desempenho e a interação entre as nossas unidades. Os departamentos são organizações obsoletas, que não conseguiram evoluir com o progresso técnico científico. Por isso, precisamos mudar esta situação, e uma das soluções é buscar o estabelecimento de maior cooperação entre as unidades”.