O Conselho Universitário (Consuni) aprovou, no dia 27 de janeiro, o acordo, feito pela UFRJ com o consórcio Tishman Speyer – Método, que restabeleceu os direitos da Universidade na alienação do terreno, de sua propriedade na avenida Chile, 300.
A decisão de alienar o terreno, hoje ocupado indevidamente por um estacionamento, foi tomada pela Universidade em junho de 1995. No entanto, somente em 2001 foi realizada a licitação que previa o pagamento à UFRJ de, no mínimo, 17% da área privativa a ser construída no local. O consórcio vencedor ofertou em sua proposta 20, 16% de permuta sobre a área privativa total.
O acordo, alcançado pela atual reitoria, encerra um ciclo de desentendimentos, que se iniciou em 2001 com a alteração, pelo consórcio, do projeto arquitetônico de forma prejudicial aos interesses da UFRJ estabelecidos no edital, com a redução de seu percentual para 14, 72% . Entretanto, a alteração foi aceita na ocasião.
Após a mudança na gestão da Universidade, a pró-reitoria de Patrimônio e Finanças identificou equívocos no processo de alienação, e a reitoria retomou os entendimentos com o consórcio. O acordo conquistado foi ao encontro dos pleitos da Universidade, e garantiu o percentual de 17, 63%, o que equivale a 16.541 metros quadrados nas áreas destinadas à UFRJ e o envolvimento do consórcio na desocupação do terreno.
O Consuni decidiu ainda que a filosofia deste empreendimento não é a mais adequada à Instituição. A Universidade não deve prescindir da propriedade de seus bens. Não obstante, o respeito, aos contratos já estabelecidos, reforça a credibilidade da UFRJ.